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A crise que atinge o governo, com a polêmica envolvendo a saída do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, fez com que o presidente Jair Bolsonaro planeja uma ofensiva com agenda de anúncios positivos para abafar os escândalos das candidatuas laranjas do PSL.
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De acordo com a Folha de S. Paulo, o momento também tende a provocar a consolidação do poder militar na gestão federal devido à saída de Bebianno. A oficialização da demissão é prevista para esta segunda (18).
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O lugar de Bebianno deve ser ocupado pelo general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto, 64. Se confirmado, ele será o oitavo ministro egresso da área militar no governo. Os militares ocupam 22 pastas —e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) será o último civil com assento no Palácio do Planalto.
A ala militar do governo avaliou com preocupação o desgaste entre Bebianno, Bolsonaro e Carlos, filho do presidente. Segundo a Folha, os militares buscam agora se impor para contornar os escândalos.
Nesta semana, Jair Bolsonaro prevê atenuar o desgaste apresentando dois projetos que tratam de bandeiras importantes da gestão: o combate à corrupção e o ajuste das contas públicas.
Além disso, na terça-feira (19), o ministro Sergio Moro (Justiça) levará ao Congresso a proposta de uma lei anticrime.
Na quarta (20), Paulo Guedes e a equipe econômica devem entregar a proposta de reforma da Previdência.
Bolsonaro também terá um pronunciamento em rede nacional, na televisão e no rádio para falar especialmente das mudanças nas regras da aposentadoria.
É previsto ainda para esta semana o anúncio dos líderes do governo no Senado e no Congresso, o que permitirá que o Executivo tenha representantes diretos nas negociações das pautas de votações das duas casas legislativas.