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Pelo menos 24 pessoas morreram nesta segunda-feira (18) em duas explosões consecutivas na cidade de Idlib, dominada pela organização 'jihadista' Hayat Tahrir al-Sham (HTS), no noroeste da Síria, revelou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Entre as vítimas, 16 são civis.
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Dominada pelo ex-braço sírio da Al-Qaida, a HTS controla praticamente toda a região de Idlib, que conta também com alguns rebeldes enfraquecidos e células adormecidas de 'jihadistas' do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Hoje, uma bomba escondida em um carro explodiu na capital da província, segundo o OSDH. "Quando as pessoas se juntaram e as ambulâncias chegaram, explodiu uma motocicleta", adiantou.
O duplo atentado ocorreu numa rua onde se encontra um "conselho local" gerido por um "governo de salvação", a instância administrativa criada pela HTS para governar os seus territórios, indicou o OSDH.
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Em 18 de janeiro, pelo menos 11 pessoas, sete das quais 'jihadistas', foram mortos num ataque visando a HTS naquela província. A província de Idlib foi durante muito tempo palco de combates entre 'jihadistas' e rebeldes.
A região e os territórios adjacentes são igualmente objeto de um acordo russo-turco sobre uma "zona desmilitarizada", que lhes permitiu evitarem uma vasta ofensiva militar do regime sírio de Bashar al-Assad.
A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já causou mais de 360.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados. Com informações da Lusa.