TJD-RJ recebe denúncia, e Flu pode ser excluído do Carioca

A confusão na decisão teve origem na ocupação do setor sul do Maracanã, palco da partida

© LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Esporte Justiça 19/02/19 POR Folhapress

A confusão que marcou a final da Taça Guanabara no domingo (17), disputada entre Fluminense e Vasco, ainda vai render dor de cabeça nos tribunais, especialmente aos tricolores.

PUB

À reportagem, André Valentim, procurador-geral do TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro), informou que já formalizou denúncia que, se confirmada a condenação, pode resultar na exclusão do Flu do Carioca. O Vasco não foi denunciado.

Valentim enquadrou o Flu no artigo 231 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Ele pediu a suspensão preventiva dos citados, mas o pedido foi negado por Marcelo Jucá, presidente do TJD-RJ. O julgamento, no entanto, acontecerá normalmente.

A confusão na decisão teve origem na ocupação do setor sul do Maracanã, palco da partida.

+ Flamengo pede mais prazo para decidir sobre indenização de vítimas

Por contrato, o clube tricolor entende ter a prerrogativa de ocupar este espaço. Mandante do clássico, o Vasco alega que a concessionária Maracanã S.A autorizou a comercialização desta faixa do estádio para os cruz-maltinos.

Às vésperas do clássico, o Flu acionou a Justiça comum, sem esgotar as esferas desportivas, para assegurar a presença de seus torcedores no setor em disputa.

"Eles foram para a Justiça Comum antes de irem até a Justiça Desportiva. É a primeira vez que aplico esse artigo. Quem fala o que quer, escuta o que não quer", disse Valentim, que já encaminhou o material à presidência do TJD.

O presidente do Flu, Pedro Abad, chegou a convocar a torcida para "guerra". No dia da partida, houve confusão nos arredores do estádio. A Justiça determinou portões fechados, mas aos 30min do primeiro tempo torcedores tiveram entrada liberada no Maracanã.

+ Cuca diz que pretende antecipar início do trabalho no São Paulo

Abad acabou enquadrado no artigo 243-D, que trata sobre "incitar publicamente o ódio ou a violência". Se condenado, o dirigente pode pegar um gancho de um a dois anos. "O Pedro Abad chamou a torcida para guerra, isso foi sanguinário. A denúncia será em cima de quem deu asa a essa confusão", afirmou o procurador.

Valentim isentou Alexandre Campello, presidente do Vasco, de qualquer responsabilidade, ainda que o clube tenha incentivado a ida de seus torcedores em meio à incerteza sobre se os portões seriam abertos: "O Campello teve uma postura perfeita, protegeu os torcedores dele". Com informações da Folhapress. 

Leia também: Felipão volta a rebater crítica da torcida do Palmeiras

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 17 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 19 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 20 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 18 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 20 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 20 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 20 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 19 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 20 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 18 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia