© REUTERS 
O presidente francês, Emmanuel Macron, se comprometeu nesta terça-feira (19) a agir, legislar e punir os responsáveis pelo caso que ocorreu no cemitério de Quatzenheim, no leste da França, onde cerca de 80 túmulos judeus foram marcados com suásticas.
PUB
"Agiremos, faremos leis e puniremos", declarou o chefe de Estado falando a habitantes consternados.
Acompanhado do grande rabi da França, Haim Korsia, Macron esteve depois junto de várias das sepulturas.
Face ao aumento do número de atos antissemitas em França (mais 74% em 2018 do que no ano anterior), foram feiras hoje vários atos em todo o país, estando prevista para o final da tarde em Paris uma marcha contra o antissemitismo, sugerida pelo líder dos socialistas franceses e que vai contar com a presença do primeiro-ministro, de vários membros do Governo e do ex-Presidente François Hollande.
+ Homem é morto após esfaquear 4 na região de Marselha
Macron, que estava ainda acompanhado do ministro do Interior, Christophe Castaner, considerou que se trata de "despertar a consciência" apelando à "reação popular" e "à força" que cada um tem.
"Os que fizeram isto não são dignos da República, serão punidos", insistiu.
A profanação neste cemitério levou o ministro da Imigração israelense, Yoav Gallant, a apelar hoje aos judeus para imigrarem para o Estado hebreu.
"Condeno vigorosamente o antissemitismo na França e apelo aos judeus: voltem a casa, imigrem para Israel", disse Gallant na rede social Twitter. Com informações da Lusa.
Leia também: Avalanche deixa esquiadores desaparecidos na Suíça