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Os exames médicos de quatro bombeiros que trabalham nas operações de buscas e resgates em Brumadinho (MG) apresentaram alterações para parâmetros de metais no sangue. Três deles apontaram a presença de alumínio. Um quarto bombeiro teve apontada a presença de cobre. A informação foi divulgada pelo governo de Minas Gerais nesta terça-feira (19).
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Segundo nota oficial, a alteração não significa intoxicação e os quatro profissionais permanecem assintomáticos. Desde o início das operações de buscas e salvamento na região do rompimento de barragens da mina Córrego do Feijão, no dia 25 de janeiro, vêm sendo feito monitoramento da dosagem de metais no sangue e na urina de quem trabalha no local.
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A manifestação diz ainda que "é esperado que após a interrupção da exposição, os níveis de metal no organismo sejam normalizados".
Já haviam sido feitas análises de amostras da lama de rejeitos coletadas da água do rio Paraopeba, que detectaram a presença de metais. Em um comunicado, seis dias depois da tragédia, o governo afirmou então que a água do rio apresentava riscos à saúde humana e animal. A recomendação era para que a população evitasse consumir a água e respeitasse uma área de 100 metros a partir das margens.
Na sexta-feira (15), a AGU (Advocacia Geral da União) e a Vale firmaram acordo preliminar para que a empresa contrate laboratórios encarregados de realizar testes em ao menos 100 pontos próximos ao Paraopeba, para medir a presença de metais como mercúrio, chumbo e arsênio.
A AGU entrou com uma ação para pedir que a Vale pagasse pelos exames. O SUS já fez coleta e avaliação de dezenas de pontos na bacia mas, devido às proporções da tragédia, foi avaliado que haveria necessidade de ampliar os pontos de coleta da água e a frequência dos testes.
A previsão é que o acordo definitivo, com fixação do laboratório responsável, seja firmado até o dia 1º de março. Com informações da Folhapress.
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