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O exército da Venezuela está "alerta" contra quaisquer violações de fronteira, segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino Lopez.
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De acordo com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, há uma tentativa de ingerência no país, liderada pelos Estados Unidos.
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Ministros têm declarado publicamente resistência ao suposto movimento externo de interferência.
"As Forças Armadas permanecerão desdobradas e em alerta ao longo das fronteiras, como ordenou nosso comandante-em-chefe [Nicolás Maduro], para evitar qualquer violação da integridade territorial", disse Padrino, em um comunicado.
O ministro afirmou que o exército não aceitará "um governo fantoche" ou "ordens de qualquer poder do governo estrangeiro" em referência ao autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.
Guaidó se autoproclamou presidente interino no último dia 23, obtendo apoio de muitos países, como o Brasil, e liderando um movimento para angariar ajuda humanitária para Venezuela.
Ontem (19), em Brasília, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, anunciou a instalação de centrais de distribuição de doações em Boa Vista e Pacaraima.
O governo brasileiro pretende enviar alimentos e medicamentos para a população venezuelana.
Delegações de parlamentares da Europa e dos Estados Unidos reclamaram da imposição de obstáculos para ajuda humanitária. Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha e Agência Brasil.