PF apura tentativa de obstrução em investigação da morte de Marielle

A ação apura supostas tentativas de obstrução das investigações do crime - que completa um ano no dia 14 de março

© Reuters

Justiça operação 22/02/19 POR Estadao Conteudo

Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira, 21, no Rio para cumprir oito mandados de busca e apreensão colocou sob dúvida a principal linha de investigação da Polícia Civil para o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

PUB

A ação apura supostas tentativas de obstrução das investigações do crime - que completa um ano no dia 14 de março. Também dá evidência a outra hipótese para o homicídio, envolvendo políticos da Assembleia Legislativa do Rio - ainda sem detalhamento.

+ Segurança do ‘Extra’ reafirma que jovem morto asfixiado pegou sua arma

A PF não divulgou o nome das oito pessoas que foram alvo dos mandados. Segundo a TV Globo, porém, uma das buscas e apreensões ocorreu na casa do ex-deputado estadual e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão. Outras duas teriam ocorrido nas casas do delegado da Polícia Federal Hélio Kristian de Almeida e do ex-agente da PF Gilberto Ribeiro da Costa. Os dois têm estreitas ligações com Brazão, segundo policiais.

Outro alvo da ação foi o policial militar ouvido na investigação da Polícia Civil como testemunha-chave do caso. Esse PM apontou Orlando Araújo, o Orlando de Curicica (acusado de ser miliciano e preso no Rio Grande do Norte), e o vereador no Rio Marcello Siciliano (PHS) como envolvidos na morte de Marielle e Anderson.

Siciliano e Curicica sempre negaram participação na morte da vereadora. A reportagem não conseguiu localizar os investigados na operação.

A PF começou sua apuração em novembro de 2018, depois de receber denúncias de que agentes do Estado teriam agido para prejudicar as investigações do caso, a cargo da Delegacia de Homicídios da capital, da Polícia Civil. A entrada da PF no caso foi determinada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Grilagem

Em dezembro, o general Richard Nunes, então secretário de Segurança Pública do Rio, disse que Marielle havia sido morta porque milicianos acreditaram que ela poderia atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste do Rio. Segundo ele, o crime foi planejado desde 2017.

Colegas de Marielle sempre disseram estranhar a hipótese para o crime investigada pela polícia, pois, segundo eles, a vereadora não tinha atuação nessas disputas localizadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 6 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

mundo Estados Unidos Há 6 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Patrick Swayze Há 20 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

fama Tragédias Há 23 Horas

Modelos que morreram em circunstâncias trágicas: Um caso recente

fama Mal de parkinson Há 21 Horas

Famosos que sofrem da doença de Parkinson

brasil Tragédia Há 6 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

brasil ACIDENTE-MG Há 23 Horas

Motorista de caminhão estava com carteira cassada e polícia quer prendê-lo

esporte FUTEBOL-CORINTHIANS Há 23 Horas

Vaquinha da Arena Corinthians perde força e sofre para chegar a R$ 40 mi

fama Emergência Médica Há 7 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

justica Minas Gerais Há 5 Horas

Motociclista tenta fugir de blitz e leva paulada de policiais; vídeo