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O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, e o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo irão para a Colômbia para discutir a crise na Venezuela e formalizar o envio de ajuda humanitária. No entanto, eles cumprirão agenda separada. Araújo embarca hoje (22) para Cúcuta para participar de uma reunião que organizará o envio da ajuda humanitária internacional - programada para ser distribuída amanhã em zonas de fronteira. O encontro foi convocado pelo presidente da Colômbia, Iván Duque.
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Depois, o chanceler viajará para Roraima, no sábado (23), pois as cidades de Boa Vista e Pacaraima serão centros de distribuição dos donativos para os venezuelanos.
"Seguindo determinação do presidente [Jair] Bolsonaro, viajarei a Cúcuta, Colômbia, fronteira com a Venezuela, para participar de evento em torno da ajuda humanitária ao povo venezuelano, organizado pelo presidente Iván Duque, com a presença de autoridades de outros países da região", informou o chanceler pelo Twitter. Já o vice-presidente participará na próxima segunda-feira (25) de uma cúpula do Grupo de Lima, em Bogotá, que contará com a presença do secretário de Estado norte-americano, Mike Pence.
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"A única solução [para a crise] é o regime de Maduro entender que acabou, promover novas eleições, se eleja quem tem que ser e, a partir dai, terá de ter um Plano Marshall na Venezuela", disse Mourão, que também deve ser acompanhado de Araújo no evento.
Ajuda humanitária - O governo de Nicolás Maduro ordenou ontem (21) o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil para impedir a distribuição de ajuda humanitária, como alimentos e remédios doados por vários países que não reconhecem mais a Presidência do sucessor de Hugo Chávez.
O sábado (23) está sendo considerado o "dia D" neste processo de tentativa de ajuda à Venezuela. Essa é a data em que o autoproclamado presidente da Venezuela, o deputado opositor Juan Guaidó, marcou para a entrada de ajuda humanitária no país. As doações chegarão por dois pontos: a cidade de Cúcuta, na Colômbia, e Roraima, no Brasil. Os donativos ficarão do lado estrangeiro da fronteira, e veículos venezuelanos deverão se aproximar para pegar os insumos. No entanto, com a fronteira fechada, isso pode não acontecer - elevando a tensão.
Apesar do fechamento da fronteira, o governo de Jair BOlsonaro decidiu manter o envio da missão humanitária. (ANSA)