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Todos sabemos que a rotina de cuidados com a pele é extremamente importante para a saúde, mas mesmo assim alguns cuidados são negligenciados.
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Está na hora de fazer as pazes com sua pele, tendo sempre em mente os passos fundamentais de limpeza, com o uso complementar de tônicos ou águas micelares, assim como a hidratação e proteção.
“Consulte sempre um dermatologista, para prescrição de substâncias como alfa, poli-hidroxiácidos, retinoides, vitamina C, ácido ferúlico, vitamina E, peptídeos, antioxidantes e fatores de crescimento”, explica a dermatologista Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Norte-Americana de Dermatologia. “Essas substâncias colaboram significativamente para a hidratação, luminosidade e textura da pele".
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Mantenha-se longe destes maus hábitos e diga sim a uma pele bonita!
Dormir mal e com maquiagem
A falta de sono diminui o metabolismo do ciclo circadiano, o que compromete o tempo necessário para que ocorra o reparo e regeneração da derme durante o período noturno. “Tal afeta a produção natural de melatonina que também é parte da defesa antioxidante primária do nosso organismo”, explica a Valéria Marcondes. Adicionalmente, outro ponto também deve ser analisado: a forma como dormimos. “O facto de dormir com o rosto de lado ou de bruços ajuda a formar rugas dinâmicas importantes, e que muitas vezes nos fazem envelhecer mais assimetricamente com demarcações mais profundas das linhas e das rugas. O ideal é dormir de barriga para cima”, conta.
Além disso, jamais durma com maquiagem, mesmo que às vezes o sono fale mais alto. “Para deixar a pele do rosto sempre bonita e saudável é preciso ter o hábito diário de remover toda a maquiagem, principalmente antes de dormir. E para auxiliar nessa tarefa, existe o demaquilante”, afirma o dermatologista Jardis Volpe. Dormir com maquiagem pode acelerar o envelhecimento da pele e ainda causar alergias e até acne adulto.
Não usar protetor solar
O protetor solar deve ser parte da rotina matinal como escovar os dentes. Não só no verão, mas também no inverno e em dias nublados o produto deve ser sempre usado, uma vez que as nuvens não conseguem bloquear os raios UVA e UVB. “A exposição solar sem proteção é o mais importante agressor da pele, que leva a um dano cumulativo, e consequentemente ao fotoenvelhecimento precoce, inflamação, manchas, melasma e um aumento do risco de cancro da pele”, afirma Jardis. O filtro solar deve ter proteção eficiente contra as radiações UVA e UVB, mas também deve proteger da luz visível e da Infrared. Esse protetor deve contar com filtros físicos, como o óxido de zinco e dióxido de titânio, associado a filtros químicos para aumentar o grau de fotoproteção. Além disso, a exposição direta ao sol deve ser feita preferencialmente antes das 10h e após as 16h, para evitar o dano oxidativo e a produção de enzimas que degradam colágeno, explica o médico.
Alto consumo de açúcar e carboidratos
A ingestão de açúcar em excesso na dieta colabora para um processo de glicação, que ocorre quando as fibras de colágeno e elastina endurecem por reagirem a esses açúcares. “Perdem a questão da maleabilidade, da flexibilidade, da sustentação e ancoragem da pele. O açúcar também está ligado, segundo estudos, ao aparecimento de manchas”, explica Valéria. A acumulação de AGEs (espécies avançadas de glicação) gera a ação inflamatória e o envelhecimento precoce de todo o sistema. “Para reverter esse quadro, é necessária a aplicação tópica e o uso de produtos via oral com ação antiglicante e desglicante. Mas a diminuição do açúcar na dieta é necessária”, explica. Atenção também aos carboidratos, que se transformam em açúcar no fim da digestão.
Fumar
O consumo de tabaco induz ao envelhecimento da pele, já que as substâncias tóxicas presentes estão associadas à vasoconstricção periférica por um período de dez minutos, o que diminui o fluxo sanguíneo para o tecido cutâneo e cabelos. “Isso traz consequências na perda da luminosidade da pele, além de favorecer o amarelecimento do tecido; também há uma perda de firmeza por conta da oxigenação e nutrição diminuídas”, finaliza Valéria.