© Rodolfo Buhrer / Reuters
O caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve constar na pauta do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) no mês de março. Dezoito juízes de diferentes nacionalidades vão analisar o processo.
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De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, os advogados do petista entregaram a última manifestação ao órgão na quinta-feira passada (21).
No documento, reforçaram as críticas ao posicionado do juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça, responsável pela condenação de Lula, em primeira instância, na Lava Jato.
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Para a defesa, ao aceitar comandar a pasta na gestão do presidente Jair Bolsonaro, o magistrado colocou em xeque a alegação dada à ONU, pelo governo brasileiro, de que teria havido isenção no julgamento de Lula.
O petista está preso desde o início de abril do ano passado, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Ele cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex no Guarujá (SP).
O ex-presidente nega os crimes e se diz inocente. Ainda conforme a coluna, os advogados ainda afirmam que Lula foi tratado com “cruel mesquinhez” pelo Estado e listam sentenças que negaram pedidos para ele sair temporariamente da prisão, como para velar o irmão Vavá, no fim de janeiro último.
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