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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Sensibilizada com as tragédias que marcaram o início deste ano -como o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, e o incêndio no Ninho do Urubu, que servia de alojamento para as categorias de base do Flamengo, no Rio de Janeiro-, a atriz Deborah Secco, 39, disse à reportagem que busca respostas na fé.
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O rompimento da barragem de Bumadinho completa um mês nesta segunda-feira (25). No local, um helicóptero jogou pétalas de rosa brancas e vermelhas, enquanto familiares e No local, centenas de pessoas, entre familiares e moradores do município de cerca de 40 mil habitantes fizeram um minuto de silêncio. O ato marcou um mês do rompimento das barragens na mina Córrego do Feijão, da Vale, que deixou 179 mortos e 131 desaparecidos, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, neste mesmo horário.
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"É tão difícil que acho que nada do que a gente possa falar ameniza a situação. Graças a Deus, sou uma pessoa de muita fé. Sempre acho que papai do céu tem um propósito para tudo, por mais difícil que pareça para nós, humanos."
Mãe de Maria Flor, 3, fruto do casamento com Hugo Moura, 28, ela afirma que consegue se colocar no lugar das pessoas que perderam seus filhos e que reza por todos. A atriz acredita na existência de "algo maior acontecendo energeticamente", capaz de explicar tantos episódios negativos neste início de 2019.
"Hoje consigo me colocar no lugar de uma mãe de um dos meninos do Flamengo, de uma mãe que perdeu um filho em Brumadinho. Não tem o que falar. Rezo todos os dias por todas essas pessoas. Para que elas cheguem em algum lugar e estejam muito melhor que nós. Rezo também por aqueles que ficaram, para que tenham forças para seguir em frente."
Deborah afirma que tenta enxergar os acontecimentos como uma espécie de lição para que as pessoas busquem uma forma melhor de ser.
"Acho que isso vem como lição espiritual mesmo. Dizem que tem coisas que estão historicamente definidas pelos astros, e que têm que acontecer. Minha astróloga falou que esse é um ano em que essas coisas precisam de fato acontecer. Mas é muito difícil para nós, humanos e pequenos, conseguirmos enxergar isso como algo necessário. Que tenhamos força para isso."