Marcos Pontes quer centro de inteligência artificial e cibersegurança

Segundo o ministro, local provavelmente será em São Paulo

© Divulgação/MCTIC

Tech Ministro 26/02/19 POR Folhapress

RAPHAEL HERNANDES - BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) - O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou nesta terça-feira (26) que quer criar um centro nacional para desenvolver inteligência artificial e cibersegurança.

PUB

Pontes disse que o espaço ainda não tem local definido, mas que provavelmente será em São Paulo. "A gente sabe que na USP há uma ideia de desenvolvimento com isso, então já andei conversando sobre a possibilidade de transformá-lo em um centro, ou laboratório, nacional."

+ Confira os apps que vão lhe ajudar a dar nova 'vida' à sua casa

Esse lugar, explicou o ministro, conectaria diversos laboratórios pelo Brasil.

"Já temos desenvolvimentos [na área] em diversos lugares do país, mas como eles não são interligados, não têm uma estratégia única", disse o ministro.

O ministro faz parte da comitiva brasileira que foi ao Mobile World Congress, principal evento do mundo na área das telecomunicações, em Barcelona.

Na segunda (25), ele se encontrou com o ministro de Ciência e Tecnologia espanhol, o também astronauta Pedro Duque. No dia anterior, ele participou de jantar com o rei da Espanha, Filipe VI.

Das iniciativas vistas nos primeiros dois dias de evento, destacou o 5G, que não deve chegar ao Brasil tão cedo.

Segundo o ministro, o leilão dos espectros 5G entre as empresas de telecomunicação está sendo estudado pela Anatel, mas ainda não tem data para acontecer.

Os testes com a tecnologia começaram no Brasil em 2016. Estimativa da GSMA, entidade que congrega as teles, no entanto, prevê que a rede só deve começar a ganhar relevância no país em 2023.

No mundo, os equipamentos que fazem a infraestrutura de 5G no mundo são fornecidos por cinco empresas: as chinesas Huawei e LTE, pela finlandesa Nokia e pela sueca Ericsson.

O uso de equipamentos vindos do exterior traz um risco de espionagem com as chamadas "backdoors", espécie de grampos que permitem bisbilhotar os dados que trafegam pelas redes.

A Huawei, por exemplo, tem sido acusada pelo presidente americano Donald Trump de coletar informações para o governo chinês. A empresa nega.

Segundo o ministro Marcos Pontes, o crescimento da área de cibersegurança nacional ajudaria a mitigar esse tipo de risco.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Estados Unidos Há 17 Horas

Mangione se declara inocente das acusações de homicídio e terrorismo

justica Tragédia Há 15 Horas

Motorista de caminhão envolvido em acidente em MG se apresenta à polícia

fama Hollywood Há 16 Horas

Justin Baldoni é dispensado por agência após Blake Lively acusá-lo de assédio em filme

fama Realeza britânica Há 16 Horas

Rei Chales III quebra tradição real com mensagem de Natal

fama Relacionamento Há 12 Horas

Ginasta Julia Soares e ator Igor Jansen assumem namoro: 'Mais linda'

politica Justiça Há 17 Horas

Foragidos do 8/1 se frustram com Milei e ficam na mira da polícia na Argentina

fama Saúde Há 17 Horas

Preta Gil está acordada e conversando, mas segue na UTI, diz boletim médico

economia Bahia Há 16 Horas

Trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados de fábrica da BYD

mundo Avião Há 15 Horas

Avião da Swiss faz pouso de emergência após fumaça tomar aeronave

esporte Futebol Há 9 Horas

Libertadores 2025 confirma todos os times e potes após definição na Colômbia