© Divulgação / Fluminense
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Carnaval já toma conta das ruas do Rio de Janeiro, mas o Fluminense não deu motivos para seu torcedor cair na folia. Em jogo ruim, a equipe não saiu de um empate por 1 a 1 contra o Resende, que abriu o placar com Maxwell, mas viu o colombiano Yony González deixar tudo igual.
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Sob sol forte em Moça Bonita, o time tricolor teve a bola praticamente durante todo o jogo, mas faltou inspiração para furar o bloqueio do time alvinegro, que apostou apenas nos contra-ataques.
O Fluminense agora dá uma pausa na disputa do Carioca e volta as suas atenções para a Copa do Brasil. Na quarta-feira, o time recebe a visita do Ypiranga (RS), 21h30, no Maracanã.
SONOLENTO
A primeira etapa em Bangu começou com o roteiro esperado: com a responsabilidade da vitória, o Flu tentou imprimir seu ritmo de jogo desde o início ante o Resende, que apostou nos contra-ataques.
No calor de Bangu, a partida foi marcada por pouquíssima emoção na etapa inicial. Em uma de suas raras descidas, o Alvinegro viu a sua estratégia dar certo para abrir o placar. Em contra-ataque, a bola ficou com o artilheiro Maxwell, que bateu no alto para marcar. O chute resvalou em Matheus Ferraz, o que tirou as chances do goleiro Rodolfo.
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O Fluminense teve muita dificuldade para criar e praticamente não ameaçou a equipe do Sul do estado, que se encolheu e esperou a iniciativa do adversário. Apesar da superioridade na posse de bola, o time das Laranjeiras foi uma equipe lenta e previsível na etapa inicial.
PÊNALTI?
Em uma das raras jogadas tramada sno primeiro tempo, o Fluminense pediu pênalti em suposta falta em Yony González e teve o pedido ignorado pelo árbitro Daniel de Sousa Macedo. Após cruzamento de Everaldo, o colombiano se atirou para cabecear e reclamou de toque do zagueiro adversário. Minutos depois, Everaldo cabeceou e pediu toque de mão.
NO TRAVESSÃO
Na chance mais clara de gol criada pela equipe, o zagueiro Matheus Ferraz subiu mais que todo mundo e acertou o travessão do Resende. Esta arma tem sido muito usada pelo Fluminense e o defensor sempre aparece bem na bola aérea.
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REAÇÃO
Em desvantagem, o técnico Fernando Diniz partiu para uma solução ousada logo no reinício do jogo. Em busca de mais velocidade e jogadas de lado, Diniz colocou Calazans e Daniel nas vagas dos laterais Ezequiel e Mascarenhas.
O time agrediu mais, mas teve dificuldade para ameaçar Ranule. Pouco inspirada, a equipe abusou das bolas aéreas, mas a estratégia não surtiu efeito. Em bola que sobrou na entrada da área, Yony bateu no cantinho e a equipe tricolor chegou ao empate.
Com 20 minutos para buscar a vitória, a equipe batalhou, foi para cima, mas não conseguiu a virada. Em chute cruzado, Luciano quase venceu o goleiro. A bola rondou a área alvinegra até o final, mas o placar permaneceu igual até o apito final em Bangu.
EVERALDO
O atacante já não vinha bem em campo, mas comprometeu de vez a sua atuação ao ser expulso. Por falta dura no rival, o jogador levou o segundo amarelo e foi expulso aos 29 minutos da etapa final.
REFORÇO NA ÁREA
O Fluminense ainda sonha com Nenê, mas anunciou a contratação do zagueiro Nino, ex-Criciúma. O jogador estava treinando no centro de treinamento, mas faltavam ajustes contratuais para que a operação fosse sacramentada. Nathan Ribeiro, por sua vez, foi para o Fortaleza.
FLUMINENSE
Rodolfo; Ezequiel (Calazans), Léo Santos, Matheus Ferraz e Mascarenhas (Daniel); Caio Henrique, Dodi (Mateus Gonçalves) e Paulo Henrique Ganso; Luciano, Yony e Everaldo. T.: Fernando Diniz.
RESENDE
Ranule; Filipi Souza (Dieguinho), Rhayne, Lucas Tavares, Jeanderson; Joseph, Léo Silva, Vitinho e Arthur Faria; Zambi (Valdeci) e Maxwell (Mateus Totô). T.: Edson Souza
Estádio: Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Daniel de Sousa Macedo
Auxiliares: Daniel de Oliveira Alves Pereira e Gabriel Conti Viana
Gols: Maxwell, aos 9min do primeiro tempo; Yony, aos 24min do segundo tempo
Cartões amarelos: Léo Santos, Everaldo, Luciano (FLU); Joseph (RES)
Cartões vermelhos: Everaldo (FLU)