Morre o premiado fotógrafo grego Yannis Behrakis
Prêmio Pulitzer em 2016, Behrakis morreu aos 58 anos, vítima de câncer
Maio de 2000
Yannis faz um auto-retrato depois de sobreviver a uma emboscada dos rebeldes na selva da Serra Leoa. Kurt Schork e Miguel Moreno morreram nessa emboscada.
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Grécia, 2015
Refugiada síria beija o seu filho perto da fronteira da Grécia com a Macedónia.
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Grécia, 2015
Migrantes imploram aos polícias da Macedónia que os deixem passar.
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Turquia, 2014
Criança curda com uma pistola de brincar, num campo de refugiados.
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Albânia, 1997
Albanês carrega uma criança para um helicóptero da Marinha norte-americana.
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Jugoslávia, 1995
Refugiado sérvio descansa num complexo desportivo.
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Jugoslávia, 1998
Rapaz de Kosovo com uma criança refugiada ao colo entra em solo albanês.
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Irão, 1997
Uma mulher de um país afro-islâmico no meio de mulheres iranianas.
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Kosovo, 1998
Aldeão da Albânia espreita por um buraco feito por bala.
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Macedónia, 1999
Uma mulher kosovar em frente a 10 mil refugiados da Albânia, pedindo às autoridades que os deixem sair de uma zona entre a Jugoslávia e Macedónia.
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Grécia, 2012
Hassan Mekki, migrante sudanesa de 32 anos, mostra as cicatrizes nas suas costas, em Atenas.
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Turquia, 2014
Refugiados curdos observam fumo a sair uma cidade de uma cidade síria durante confrontos com Daesh.
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Somália, 1992
Um voluntário somali carrega o corpo de uma criança num campo de refugiados.
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Afeganistão, 2001
Mulher com burca caminha enquanto é ultrapassada por um tanque do exército.
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Mundo
retratou refugiados
03/03/19
POR Lusa
O fotógrafo grego da agência Reuters Yannis Behrakis, premiado por seus trabalhos sobre a Primavera Árabe e a crise dos refugiados, morreu de câncer aos 58 anos, informou neste domingo (3) a associação grega para a imprensa estrangeira.
Behrakis, que começou a trabalhar para a Reuters em 1988, cobriu cenários de conflito, como o Afeganistão ou a Serra Leoa.
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Vencedor do World Press Photo em 2000 e do prêmio Bayeux-Calvados em 2002, foi o fotógrafo do ano de 2015 para o jornal britânico "The Guardian", sendo um ano depois distinguido com o Pulitzer, pela forma como captou a crise dos refugiados.
"A perda para o mundo da informação é enorme. São poucos os que deixam tudo para captar a verdade, sobretudo nos tempos atuais das notícias rápidas e descartáveis e dos títulos sensacionalistas. Yannis Behrakis defendeu-a nos quatro cantos do mundo", disse o vice-ministro grego da Informação e Política Digital, Lefteris Kretsos.
A associação de imprensa estrangeira em Atenas assinalou que Yannis Behrakis esteve presente em inúmeras guerras, eventos políticos, sociais e esportivos que marcaram o mundo nas últimas décadas, mas "dizer que os cobriu com a sua câmera é pouco". "As suas imagens deram forma à maneira como percebemos os acontecimentos", disse a associação, em comunicado.
Behrakis afirmou uma vez: "Estou aqui para mostrar o melhor e o pior da condição humana". Com informações da Lusa.
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