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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça (5) que derrotará uma "minoria enlouquecida, determinada a desestabilizar o país". Foram as primeiras declarações públicas do chavista sobre o líder oposicionista Juan Guaidó, que voltou a Caracas na segunda-feira (4).
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Durante uma cerimônia para celebrar o sexto aniversário da morte de seu predecessor, Hugo Chávez, Maduro condecorou militares das Forças Armadas que impediram a entrada de ajuda humanitária no país e convocou seus apoiadores a uma manifestação "anti-imperialista", em referência aos EUA.
Para o ditador, Guaidó estaria fomentando um golpe apoiado por Donald Trump.
A data escolhida por Maduro para o protesto pró-regime, sábado (9), é a mesma fixada por Guaidó para novas manifestações contra o chavista.
Guaidó apoiou a proposta de uma série de greves para pressionar a saída de Maduro.
Ele anunciou também que prepara uma lei para proteger os funcionários que venham a ser demitidos caso participem das paralisações. Os sindicatos ainda não anunciaram quando as greves ocorrerão nem que setores integrarão o movimento.
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Segundo nota divulgada pela Assembleia Nacional, órgão de maioria opositora, as paralisações serão escalonadas.
Antes de Maduro comentar publicamente o retorno de Guaidó, o líder oposicionista afirmou que o silêncio de 24 horas do ditador se devia a "contradições internas". Com informações da Folhapress.