© Reuters / Pierre Albouy
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EDUARDO SODRÉ (FOLHAPRESS) - A Bugatti está no centro das atenções do Salão do Automóvel de Genebra com seu La Voiture Noire. O carro de R$ 43,1 milhões é o mais caro deste ano -e já está vendido, segundo a marca.
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Modelos desse tipo são produzidos sob encomenda ou com um comprador já definido. Além da exclusividade, os valores são estipulados pela quantidade de materiais nobres empregados -há modelos que usam ouro no revestimento do motor, para dissipar melhor o calor.
Há até fila de espera. O libanês Lykan Hypersport teria apenas sete unidades produzidas por ano, segundo a fabricante W Motors. Às vésperas do lançamento, em 2013, cerca de cem compradores haviam demonstrado interesse real em adquirir o carro que, em valores atualizados, custaria o equivalente a R$ 13,1 milhões.
O valor mais alto pago por um carro zero-quilômetro foi desembolsado em 2017. Um multimilionário que não teve a identidade revelado solicitou que a Rolls-Royce produzisse um carro único. Surgia o Sweptail, inspirado em modelos de alto luxo dos anos 1920.
O veículo foi exibido durante o Concurso de Elegância Villa D'Este, na Itália. Com dois lugares e 460 cv de potência, o mais exclusivo dos Rolls-Royce custou o equivalente a R$ 49,3 milhões no câmbio atual.
Valores que superam R$ 40 milhões fazem a Ferrari F60 America parecer uma pechincha. As dez unidades produzidas para comemorar os 60 anos da marca italiana nos EUA custaram, no mínimo, R$ 9,6 milhões. O primeiro carro foi entregue em 2016.
A lista de carros mais caros do planeta inclui modelos que não podem rodar nas ruas. Tanto o Aston Martin Vulcan (R$ 13,1 milhões) como o McLaren P1 LM (R$ 13,9 milhões) só podem circular em pistas fechadas, locais onde podem ultrapassar os 300 km/h. O Salão do Automóvel de Genebra vai até o dia 17 de março.