© Ricardo Almeida / ANPr
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), a ex-primeira-dama Fernanda Richa, um dos filho do casal, André Richa, e empresas da família tiveram bloqueados bens de até R$ 166 milhões. A determinação é da 23ª Vara Federal de Curitiba e faz parte da Operação Integração, na qual os três são réus. A investigação apura pagamento de propina a agentes públicos por empresas de pedágio no Paraná.
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A decisão cita ainda que o valor representa a soma de R$ 4,7 milhões que o Ministério Público Federal (MPF) afirma que Beto Richa recebeu em propinas e doações, R$ 82,5 milhões de danos causados aos usuários dos serviços públicos e a pena de multa máxima de cerca de R$ 79 milhões.
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Além disso, o G1 destaca que a Justiça determinou o bloqueio de bens do contador da família Richa, Dirceu Pupo, em até R$ 4,5 milhões.
O Ministério Público Federal foi quem pediu os bloqueios. Segundo o MPF, o ex-governador recebia propina das concessionárias de pedágio no Paraná. Richa também é acusado de lavar esse dinheiro com a compra de imóveis que eram colocados no nome da empresa Ocaporã.
Os bloqueios de bens servem pagamentos de multas, reparação dos danos e custas processuais. Os envolvidos ainda não se manifestaram sobre o bloqueio.