© REUTERS/Ivan Alvarado
Em meio à troca de acusações entre governo e oposição, a Venezuela entrou neste sábado (9) em seu segundo dia de apagão, à espera de novos protestos convocados pelos dois homens que reivindicam a Presidência: Nicolás Maduro e Juan Guaidó.
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Ainda que algumas regiões de Caracas e determinadas partes da Venezuela já tenham saído do blecaute, muitas áreas afetadas continuam sem energia. O regime Maduro culpa uma "guerra elétrica" provocada pelos Estados Unidos, enquanto a oposição credita o apagão à falta de investimentos na rede energética.
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Em Caracas, uma jovem faleceu na noite desta sexta-feira (8) devido à interrupção do funcionamento dos aparelhos que a mantinham com vida no Hospital Universitário. A vítima, Marielsi Aray, tinha 25 anos e estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI), onde recebia auxílio respiratório.
O corte de energia elétrica também atingiu gravemente a indústria de alumínio, com a perda da produção de 73 cubas de redução nas estatais Venalum e Alcasa. Durante a última noite, Guaidó reiterou o convite para as manifestações deste sábado, em protesto contra um "regime usurpador, corrupto e incapaz que deixou o país no escuro".
Por sua vez, o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello, tido como o "número 2" do chavismo, confirmou uma marcha pró-governo em Caracas, contra os "ataques ao sistema elétrico nacional". (ANSA)