© REUTERS/Paulo Whitaker
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo (Amlurb) divulgou neste sábado (9) os vencedores da licitação para varrição da cidade. O serviço de varrição vinha funcionando há mais de um ano com contratos emergenciais.
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Segundo a prefeitura, 18 empresas ou consórcios participaram do processo licitatório. Seis concorrentes foram selecionados; cada um vai ficar responsável por fazer o serviço em uma área da cidade, os chamados lotes.
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Em dezembro de 2017, depois do vencimento do contrato com as empresas Soma e Inova, responsáveis pela varrição na cidade até então, a prefeitura firmou um acordo de emergência com os mesmos consórcios.
Na época, a empresa Consista entrou com mandado de segurança pleiteando participar também da disputa, e conseguiu liminar favorável. Um novo contrato emergencial foi feito, em junho de 2018, dividindo a cidade em seis lotes que ficaram sob a responsabilidade de quatro companhias.
O contrato emergencial foi novamente renovado em dezembro do ano passado, sem que houvesse interferência do Tribunal de Contas do Município (TCM), que em nota divulgada na época afirmou que a ampliação do contrato era responsabilidade do Poder Executivo.
Com a nova licitação, aberta no início deste ano, as empresas Corpus Saneamento e Obras Ltda., Sustentare Saneamento S.A., Consórcio Locat SP, Consórcio Limpa SP, Consórcio SP Mais Limpa e Consórcio Ecoss Ambiental terão contratos com a prefeitura da cidade pelos próximos três anos.
De acordo com a prefeitura, o edital da atual licitação prevê melhorias no serviço em relação aos contratos anteriores, como o aumento da varrição mecanizada e o uso de dados para gestão dos resíduos.
A varrição do município custa por ano ao município cerca de R$ 1,2 bilhão. Por dia, são varridas cerca de 250 toneladas de lixo.