© REUTERS/Tiksa Negeri
O piloto do avião com 157 pessoas que caiu na Etiópia relatou dificuldades minutos antes da queda. Ele pediu à torre de controle para retornar ao aeroporto da capital etíope, Adis Abeba.
PUB
A informação foi dada pelo executivo-chefe da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam. Em entrevista coletiva, ele disse que a empresa não tinha conhecimento de nenhum problema mecânico no Boeing 737-800, adquirido há apenas quatro meses.
+ Avião cai na Etiópia com 157 pessoas a bordo; não há sobreviventes
O presidente da companhia de aviação revelou que entre as vítimas estão: 32 quenianos, 18 canadianos e nove etíopes. O balanço traz oito chineses, oito italianos, oito americanos, sete britânicos, sete franceses, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, quatro eslovacos, três austríacos, três suecos, três russos, dois marroquinos, dois espanhóis, dois poloneses e dois israelenses.
Também viajava um cidadão dos seguintes países cada: Bélgica, Indonésia, Somália, Noruega, Sérvia, Togo, Moçambique, Ruanda, Sudão, Uganda e Iêmen. Quatro passageiros com passaportes emitidos pelas Nações Unidas ainda não tiveram as nacionalidades reveladas.
A aeronave caiu na zona de Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, localizada a cerca de 40 quilômetros de Adis Abeba e sede da maior base da Força Aérea da Etiópia.
A estatal Ethiopian Airlines é uma das maiores companhias aéreas da África. No ano passado, transportou mais de 10 milhões de passageiros.
O último acidente com a companhia havia acontecido em janeiro de 2010, quando um voo que havia partido de Beirute, capital do Líbano, caiu pouco após a decolagem. O desastre matou as 90 pessoas a bordo.
Pela rede social Twitter, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, lamentou o desastre e expressou condolências às famílias das vítimas.
*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha, e da RTP, televisão pública de Portugal