© REUTERS/Ricardo Moraes
A operação policial que resultou na prisão, na manhã desta terça-feira, 12, de dois suspeitos pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018 no centro do Rio, foi adiantado em um dia porque a informação vazou e os suspeitos poderiam fugir, segundo informou na tarde desta terça-feira o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
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Na manhã desta terça-feira (12) foram presos dois acusados de matar a vereadora: o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de atirar contra o carro em que Marielle estava, e o ex-PM Elcio Queiroz, expulso da corporação em 2015 e apontado como motorista do automóvel Cobalt usado no crime.
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"Ronnie chegou a afirmar, na hora da prisão, que havia sido avisado", contou a promotora Letícia Emile Petriz, uma das responsáveis pela investigação na alçada do MP-RJ.
Para a promotora, Ronnie Lessa cometeu o crime movido pelo ódio, já que se incomodava com a atuação política de Marielle em favor de minorias. Por isso, foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe. Segundo o MP-RJ, isso não exclui a hipótese de o crime ter um ou mais mandantes, o que continuará sendo investigado pela Polícia Civil e pelo MP-RJ.