Caso Madeleine: a verdade por trás do documentário da Netflix
A menina britânica, que desapareceu em Portugal, ainda não foi encontrada
Caso Madeleine: a verdade por trás do documentário da Netflix
Lembra da história da menina britânica de três anos que desapareceu de apartamento quando a família passava férias em Portugal? Em 2007, a criança foi deixada sozinha com os irmãos e desde então não foi mais vista.
O caso ganhou repercussão global e até hoje o sumiço da menina, nunca solucionado, intriga as autoridades e é tema de documentário que estreia na Netflix.
De pistas falsas até a suspeita da polícia de envolvimento dos pais no sequestro, nesta galeria relembre o icônico caso da pequena Maddie que chocou o mundo.
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A menina
Madeleine tinha cabelo loiro, olhos azul-esverdeados e uma faixa escura na íris do olho direito. A menina tinha três anos no momento de seu desaparecimento.
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A família McCann
Os pais, Gerry e Kate McCann, trabalhavam como médicos. Maddie nasceu em 2003 e tinha dois irmãos gêmeos, de dois anos.
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Eles estavam de férias
Em 28 de abril de 2007, a família McCann viajou para passar férias na Praia da Luz, em um resort na região do Algarve, em Portugal.
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Onde eles ficaram?
Os McCann ficaram no apartamento 5A, na Rua Dr. Agostinho da Silva. A casa tinha duas entradas, uma na frente e outra atrás.
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Jantar em restaurante
A família britânica estava de férias com sete amigos, que tinham oito filhos. O grupo jantou às 20h30 no restaurante de tapas do resort.
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Crianças de fora
A turma de amigos havia reservado uma mesa para a última noite das férias. Os pais deixaram as crianças nos apartamentos, que não estavam longe do restaurante.
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O pai vai checar como estão os filhos
Por volta das 21h05, Gerry voltou para checar como estavam os filhos no apartamento. Os pequenos estavam dormindo em um quarto próximo à porta da frente. Madeleine estava perto da porta e os gêmeos no meio da sala. O que o intrigou é que a porta estava mais aberta do que ele lembrava ter deixado.
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Um suspeito?
Dez minutos depois, Jane Tanner (um dos sete amigos) supostamente viu um homem carregando uma criança.
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Uma falsa pista
Depois, descobriu-se que o homem era apenas mais um turista que voltava para casa do Ocean Club naquela noite.
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O desaparecimento de Maddie
Às 21h30, Matthew Oldfield, outro amigo do casal, ofereceu-se para ver como estavam as crianças no 5A, mas não conseguiu olhar para dentro do quarto. Kate foi então checá-las às 22h e descobriu que Madeleine estava desaparecida.
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Desespero de uma mãe
Kate correu de volta para o grupo gritando: 'Madeleine sumiu! Alguém a levou!'.
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Polícia é chamada
A polícia portuguesa foi notificada à meia-noite. Sessenta funcionários e hóspedes procuraram a menina até às 4h30 da manhã.
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Uma outra pista
Às 22h, ao mesmo tempo em que Kate relatou que sua filha estava desaparecida, os turistas Martin e Mary Smith aparentemente viram um homem de aparência desconfortável carregando uma jovem loira a 500 metros do 5A. Depois de ter sido descartado o homem que foi ao Ocean Club, a polícia se concentrou nessa pista.
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Polícia comete erros
Houve muitos erros cometidos após o desaparecimento da criança e os McCann entraram em confronto com a polícia portuguesa durante todo o caso.
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Mais falhas
Entre outras coisas, as polícias marítima e de fronteira não foram devidamente notificadas a tempo. Não houve buscas de casa em casa, nem bloqueios de estradas, afirmou Kate.
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Oportunidades perdidas
Além disso, as câmeras de segurança das estradas não foram solicitadas e as vias não foram adequadamente monitoradas. A Interpol demorou cinco dias para emitir o alerta mundial de pessoas desaparecidas.
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A cena do crime não foi protegida
Muitas pessoas no resort não foram entrevistadas e a cena do crime não foi devidamente protegida. Forenses de 5A foram enviados para três laboratórios diferentes, e cerca de 20 pessoas passaram pelo apartamento antes dele ser fechado.
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A cena do crime foi depois 'alugada'
Relatórios da polícia mostram que o apartamento 5A esteve vazio por um mês depois que Maddie desapareceu. Depois, o lugar, que era a cena de um crime, foi alugado por turistas até a retomada das investigações em 2007.
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O caso repercutiu em todo o mundo
O caso se espalhou em todo o mundo. Maddie tornou-se 'a pessoa desaparecida mais noticiada na história moderna', segundo o Daily Telegraph.
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Suspeitos
A intensa cobertura da mídia acabou por atrapalhar o trabalho da polícia, que aparentemente desconfiava dos McCann desde o início.
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Muito marketing?
Os McCann foram criticados por terem 'feito marketing' do desaparecimento da menina. Em entrevista à Vanity Fair, Gerry disse que ele e a mulher divulgaram o caso para a imprensa para o público ter conhecimento da história e da menina desaparecida.
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Grande repercussão
Os McCann montaram uma equipe de relações públicas e criaram um fundo para arrecadar dinheiro e de conscientização. Devido à repercussão nas redes sociais, o caso recebeu uma atenção sem precedentes em todo o mundo.
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Robert Murat
Doze dias após o sumiço de Maddie, Robert Murat (homem britânico-português) tornou-se o primeiro arguido (suspeito formal) do caso. Ele disse estar a 137 metros do 5A, na mesma direção que o homem do Ocean Club estava andando.
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Primeiro suspeito formal
Murat foi visto por várias testemunhas e as investigações envolvendo ele terminaram em 15 de maio. O suspeito foi inocentado em 2008.
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Aluguel de um carro
Os McCann alugaram um carro Renault Scenic em 27 de maio. Cães farejadores teriam reagido dentro do carro, implicando potencialmente que Madeleine teria estado lá. Em 6 de junho, os McCann foram questionados sobre o envolvimento de um jornalista alemão.
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Um jornal suspeita do casal
Sol, um jornal português, publicou um artigo crítico sobre os McCann no fim daquele mês. Entre outras coisas, a matéria apontou inconsistências na noite em que Maddie desapareceu.
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Polícia supeita se houve realmente sequestro
Em julho de 2007, a polícia começou a suspeitar que não houve sequestro e que Madeleine havia morrido no apartamento.
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McCanns voltaram para o Reino Unido
Testes de DNA no carro foram inconclusivos, mas os McCann foram arguidos em 7 de setembro. O casal retornou ao Reino Unido dois dias depois.
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Gonçalo Amaral
Desde então, não aconteceu muita coisa. O inspetor-chefe Gonçalo Amaral (foto) deixou o caso meses depois de os McCann saírem de Portugal, antes de publicar um livro acusando o casal de estar envolvido no crime. O procurador-geral da República encerrou o processo em 21 de julho de 2008.
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Desaparecimento da menina já custou 11,75 milhões de libras
Desde então, o Reino Unido assumiu a investigação, encontrou pistas, mas nada conclusivo. A partir de 2018, o custo total do inquérito já rondava as 11,75 milhões de libras. Os McCann não são mais suspeitos em Portugal e são considerados inocentes no Reino Unido.
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Cultura
McCann
14/03/19
POR Notícias Ao Minuto
Lembra da história da menina britânica de três anos que desapareceu de apartamento quando a família passava férias em Portugal? Em 2007, a criança foi deixada sozinha com os irmãos e desde então não foi mais vista.
O caso ganhou repercussão global e até hoje o sumiço da menina, nunca solucionado, intriga as autoridades e é tema de documentário que estreia na Netflix.
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