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A Coreia do Norte está considerando suspender as negociações com os Estados Unidos sobre a desnuclearização, depois do fracasso da conferência de Hanói, advertiu a "número dois" da diplomacia norte-coreana, segundo a agência Yonhap.
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"Não temos intenção de ceder às exigências dos EUA [levantadas em Hanói], nem estamos dispostos a participar em negociações desse tipo", disse Choe Son-Hui, numa reunião com a imprensa e diplomatas em Pyongyang, segundo a Yonhap, que cita a agência russa Tass.
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As declarações da vice-ministra dos Negócios Estrangeiros representam a primeira insinuação do regime face a uma possível ruptura do diálogo, depois de conferência, na capital vietnamita, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter sido encerrada sem acordo.
Em resposta, o governo sul-coreano afirmou, em comunicado, que não vai julgar "a situação atual apenas por ouvir" as declarações de Choe Son-Hui, garantindo que vai continuar "promovendo o diálogo" sobre desnuclearização.
A nota acrescenta que "a situação está sendo acompanhada de muito perto" e que "em quaisquer circunstâncias o governo [sul-coreano] trabalhará para o "reinício das negociações entre a Coreia do Norte e os EUA".
Na semana passada, especialistas norte-americanos afirmaram que um local de lançamento de mísseis que a Coreia do Norte tinha começado a desativar para cumprir compromissos com os EUA foi recuperado e está de novo funcionando.
Para os especialistas, este dado demonstra que a Coreia do Norte pode rapidamente reverter todas as ações de suspensão dos seus programas de armas nucleares, que haviam sido iniciados após a primeira conferência, em 2018, constituindo uma "afronta à estratégia diplomática do presidente dos EUA".
Em fevereiro, Trump encurtou o encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no Vietnã, depois de não chegarem a acordo em relação ao processo de desnuclearização do país asiático.