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Após o pior ataque terrorista da história da Nova Zelândia, a primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou que apresentará propostas para mudar a legislação nacional sobre armas.
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Em pronunciamento à imprensa na manhã deste sábado (16), pelo horário local, Ardern confirmou que o "principal perpetrador" do atentado, provavelmente o supremacista branco Brenton Tarrant, usou cinco armas, incluindo um fuzil semiautomático.
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Segundo a premier, o terrorista tinha licença para posse de armamentos. Ela disse que as leis sobre acesso a armas no país "vão mudar", porém não especificou quais alterações pretende implantar.
O atentado deixou 49 mortos em duas mesquitas da cidade de Christchurch, a maior da Ilha do Sul, com cerca de 400 mil habitantes. Quatro suspeitos foram presos após o ataque, sendo que um já foi liberado.
Um dos detidos é, de acordo com Ardern, "uma pessoa de nacionalidade australiana", descrição que se encaixa no perfil de Tarrant. Nenhum dos suspeitos tinha passagens pela polícia ou era investigado por ligações com o terrorismo de extrema direita.
O australiano deve comparecer a um tribunal ainda neste sábado e responderá por homicídio. O primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borisov, revelou que Tarrant visitou lugares relacionados "ao passado dos países dos Bálcãs", especialmente locais de batalhas entre cristãos e otomanos.
Em seu manifesto, o australiano cita as antigas guerras da cristandade contra o domínio muçulmano em algumas partes da Europa. A viagem pela Bulgária ocorreu em novembro de 2018, incluindo também uma passagem pela Romênia, mas acredita-se que, antes disso, em 2016, ele tenha visitado Montenegro, Croácia, Bósnia-Herzegovina e Croácia. (ANSA)