Coturno igual a de assassino é apreendido na casa de suspeito

Policiais que participam da investigação consideram o calçado recolhido um dos mais importantes indícios contra o rapaz suspeito

© Amanda Perobelli/Reuters

Justiça Massacre 16/03/19 POR Folhapress

 

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Desenhos de pessoas mortas, mensagens criptografadas e uma bota militar fazem parte do material apreendido pela Polícia Civil de São Paulo na casa do adolescente suspeito de ter participado do planejamento do ataque a uma escola de Suzano na quarta-feira (13).

Policiais que participam da investigação consideram o calçado recolhido um dos mais importantes indícios contra o rapaz suspeito. A bota é do mesmo modelo utilizado por Guilherme Taucci Monteiro, 17, também comprado às vésperas do massacre que deixou oito mortos.

Isso reforçaria a tese de que o adolescente participou de todo o planejamento do atentado, estava disposto a invadir escola, mas, por motivos ainda desconhecidos, acabou sendo excluído da execução do crime.

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A polícia também tenta decifrar mensagens criptografadas apreendidas na casa do rapaz que, acreditam eles, podem conter informações sobre os planos de ataque à escola.

Também foi apreendido um jogo de videogame, que simula guerras.

Esses objetos foram apreendidos em cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, que não concordou, porém, com a apreensão do menino, como solicitado pela polícia.

O Ministério Público também não concordou com a medida por considerar não haver provas suficientes.

A equipe que investiga a ação ainda não desistiu, porém, de demonstrar a ligação do adolescente. Além desses novos elementos descobertos com a apreensão, em especial a bota recolhida, os policiais buscam outras provas de que o suspeitou chegou a treinar tiro dias antes do atentando.

Além disso, pessoas ouvidas disseram à polícia que o adolescente chegou a falar a colegas do colégio que gostaria de entrar escola e matar todo mundo.

O adolescente alega que não participou do plano e que todos os elementos apresentados contra ele pelos policiais são coisas antigas, de 2015, sem ligação com o caso.

A polícia acredita que todo material utilizado no ataque foi comprado por Luiz Henrique de Castro, 25, que teria sido convidado por Guilherme para ação por ter recursos financeiros e, também, por ser influenciável.

Luiz Henrique também foi morto na ação. Com informações da Folhapress.

 

 

 

 

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