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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A reforma da Previdência deve ficar para a primeira semana de abril, afirmou o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Felipe Francischini (PSL-PR).
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"Muito difícil votar antes", afirmou o deputado. A previsão de votação do texto no colegiado, que analisará sua admissibilidade, era inicialmente no final de março.
Francischini, porém, diz que líderes partidários querem esperar a chegada do projeto que altera as regras de aposentadoria de militares para só então começar a análise do texto.
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A nova data de votação ficou prevista para a semana de quarta-feira, 3 de abril.
A proposta dos militares deve chegar ao Congresso até esta quarta-feira (20). Depois disso, Francischini designará um relator para tratar da reforma no colegiado.
Ele diz que, caso haja atraso no envio do projeto, é possível reavaliar os prazos para a escolha do relator. "Se der sinais de que atrasará, conversarei com os coordenadores partidários na CCJ para redefinir", disse.
A CCJ é a primeira fase da apreciação da reforma da Previdência. Depois, se aprovada, ela seguirá para a comissão especial, onde terá o mérito analisado.
O governo estima que tem os votos necessários para a aprovação da reforma na CCJ, mas quer ampliar a margem para evitar chegar enfraquecido à votação mais difícil, na comissão especial.