© Paulo Whitaker/Reuters
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pelo segundo dia consecutivo, a Bolsa brasileira testou a marca histórica de 100 mil pontos durante o pregão nesta terça-feira (19). E novamente, o mercado não sustentou o ganho, afetado pela piora no cenário externo. O dólar fechou perto da estabilidade.
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O Ibovespa, principal índice acionário do país, perdeu 0,41% e encerrou o dia a 99.588 pontos. Na máxima, registrou 100.438 pontos. O giro financeiro foi de R$ 17,710 bilhões.
A pressão de baixa veio dos papéis do setor bancário, com forte peso no índice, enquanto Petrobras e Vale limitaram as perdas.
De pano de fundo, o mercado aguarda para esta quarta-feira (20) o envio da proposta de reforma da Previdência dos militares. Durante a manhã, o general Hamilton Mourão, no posto de presidente interino enquanto Jair Bolsonaro viaja, afirmou que o projeto deveria trazer economia de R$ 13 bilhões.
Ele voltou atrás ao final do dia, mas se recusou a falar em outro valor.
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Analistas citaram ainda como motivos para a baixa desta terça a expectativa pela reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que decide nesta quarta a nova taxa de juros americana.
O Banco Central brasileiro toma a mesma decisão nesta quarta, com expectativa de manutenção da Selic nos atuais 6,50%.
No exterior, as Bolsas americanas fecharam perto da estabilidade.
O dólar cedeu 0,05%, a R$ 3,7900, segundo a tendência do exterior, que foi de valorização de divisas emergentes.