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Agredida durante 12 horas pelo ex-companheiro atualmente preso, a professora Rosana Louzada teme pela vida diante da possibilidade de ele ser solto. A perspectiva está em pauta devido ao fato de a defesa de Davidson da Silva tentar descaracterizar o crime de tortura a fim de conseguir um habeas corpus.
Em entrevista ao G1, Rosana lembrou que chegou a ser espancada inclusive durante a gravidez. "Ele chegou a me levantar pelo pescoço com uma mão só. Eu cheguei a segurar na mesa e o que estava em cima caiu e quebrou os copos. Ele me bateu também porque os copos haviam quebrado e estava fazendo barulho durante a madrugada", detalhou.
"Eu cheguei a me urinar. Ele me fez abaixar e limpar. Eu cheguei a escorregar na minha própria urina. Eu sujei a parede e ele me fez limpar", complementou.
A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (RJ), classifica Davidson como um "colecionador de vítimas".
"Esse agressor já vem colecionando vítimas. Todas que passam por ele, as reais e virtuais, porque ele já teve relacionamento virtual, foram vítimas de violência doméstica.”