Conheça a primeira modelo e estilista com síndrome de Down
A australiana Madeline Stuart vem rompendo padrões e virou exemplo de inclusão na indústria da moda
Conheça a primeira modelo e estilista com síndrome de Down
Madeline Stuart não apenas promove a inclusão na indústria da moda como ela também cria espaços para a diversidade. A australiana, de 22 anos, é a primeiro modelo profissional do mundo com síndrome de Down. A jovem já desfilou em mais de 60 passarelas e também fez sua estreia como estilista.
Na galeria, surpreenda-se com a ascensão dessa inspiradora top e saiba mais sobre a síndrome de Down.
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O começo do sonho
Em 2014, Madeline Stuart e sua mãe Roseanne viram pela primeira vez um desfile de moda em Brisbane, na Austrália. A jovem ficou encantada com o trabalho de modelo e quis seguir a carreira.
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A mãe incentivou desde o início
Roseanne acreditava que a síndrome de Down não deveria interferir nos sonhos da filha e contratou a primeira sessão de fotos. Madeline tinha 19 anos.
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Sensação viral
Em apenas uma semana, as fotos de Madeline foram vistas por mais de 7,2 milhões de pessoas. Sensação viral, ela atraiu a atenção de grifes internacionais e foi convidada para desfilar na Semana de Moda de Nova York.
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Estreia
Madeline Stuart fez sua estreia na Semana de Moda de Nova York em 2015, tornando-se na primeira modelo com síndrome de Down a participar do prestigiado evento.
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Badalada
Bem-sucedida no seu primeiro trabalho, Madeline foi chamada para desfilar nas passarelas de todo o mundo. A modelo australiana já fez mais de 60 desfiles profissionais.
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Modelo e estilista!
Em 2018, a mais nova top model também fez sua estreia como designer. Ela lançou a sua própria linha de roupas, a 21 REASONS WHY, na Semana de Moda de Nova York.
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Pioneira
A linha de Madeline Stuart apresenta estampas delicadas e designs únicos. Com a inclusão na vanguarda, sua marca tem conquistado pessoas que antes eram excluídas da indústria da moda.
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Embaixadora da beleza
Madeline Stuart também se tornou a primeira pessoa com síndrome de Down a ser o rosto de uma linha de beleza e maquiagem.
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Influencer
Fora das passarelas, a top australiana impressiona os fãs compartilhando suas aventuras no dia a dia nas redes sociais. Madeline Stuart tem quase 203 mil seguidores no Instagram.
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Batalhadora
Quando se trata de desfiles, Madeline Stuart exige igualdade. A modelo recebe salários competitivos que são baseados em sua carreira profissional, não em sua em condição especial. Em entrevista à revista Teen Vogue, Madeline explicou que ela conquistou respeito diante de muitas marcas e estilistas, embora nem sempre seja fácil.
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Luta por direitos iguais
Madeline declarou que merece ser tratada da mesma forma que qualquer outra modelo. 'Trabalho tanto quanto qualquer outra pessoa', destacou.
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Maior inclusão
Ao longo da sua carreira na moda, a top australiana tem visto uma transformação na indústria, que passou a acolher cada vez mais a diversidade.
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Defensora
Porta-voz da igualdade de direitos e das fundações da síndrome de Down, Madeline Stuart vem influenciando pessoas de todo o mundo a realizarem os seus sonhos.
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Na vanguarda
A Forbes destacou o papel de Madeline Stuart por romper padrões na moda ao lutar pela inclusão da síndrome de Down.
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Ultrapassando barreiras
A modelo também foi reconhecida pela Forbes por ser a única pessoa com deficiência intelectual a obter um visto de trabalho nos Estados Unidos.
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Dançarina
Além de seu trabalho como modelo e designer, Madeline Stuart ajudou a fundar uma escola de dança em Brisbane para pessoas com necessidades especiais.
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Uma inspiração
Da estreia nas passarelas à construção da sua própria marca e criação de espaços inclusivos, Madeline Stuart, sem dúvida, é um exemplo de inspiração e superação e ainda tem conseguido mudar o mundo para melhor! A seguir, conheça mais sobre a síndrome de Down.
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Tudo o que precisa de saber sobre a síndrome de Down
O que faz com que uma criança nasça com síndrome de Down? Que tipo de cuidados são necessários para o desenvolvimento e integração social dela? É um tipo de deficiência mental? Muitas vezes, a ausência de respostas para perguntas simples como essas fazem com que as pessoas tenham preconceito e até subestimem a capacidade de quem nasceu com a condição. A seguir, entenda mais sobre síndrome de Down e reveja seus conceitos.
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O que é a síndrome de Down?
A síndrome de Down também é conhecida como 'trissomia 21' porque é causada por uma mutação ligada ao cromossomo 21.
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Cromossomo 21
Em vez de dois cromossomos, essa mutação resulta na terceira cópia do cromossomo 21.
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Mutação
Então, as pessoas com síndrome de Down nascem com um cromossomo a mais, totalizando 47 em vez de 46.
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Hereditário?
A síndrome é causada por uma mutação genética que ocorre durante o período da gestação, mas cerca de 1% dos casos pode acontecer por fator hereditário, segundo o National Down Syndrome Society.
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Pais
De acordo com o estudo, não há uma evidência científica sobre eventuais fatores ambientais ou atividades dos pais antes ou durante a gestação que possa provocar a síndrome.
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Idade da mãe
Conforme a pesquisa, há uma maior probabilidade de mulheres mais velhas que engravidam darem à luz a bebês com síndrome de Down.
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Características
A criança que nasce com Down apresenta algumas características físicas particulares da síndrome.
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Influência cognitiva
A síndrome pode causar dificuldades cognitivas, mas não é um problema mental como muita gente pensa.
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Comunicação
Algumas crianças que nascem com a síndrome apresentam dificuldades no aprendizado, na fala e de ficarem atentas por algum tempo a uma atividade.
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Locomoção
Questões motoras também podem aparecer como: uma maior dificuldade para caminhar ou ficar sentado, devido à fraqueza nos músculos.
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Visão
Crianças com a síndrome podem apresentar dificuldades em enxergar de longe ou de perto, além de estrabismo.
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Coração
Quem tem síndrome de Down pode desenvolver alterações cardiovasculares. Por isso, o acompanhamento médico é bastante importante.
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Respiração
Complicações respiratórias podem ser outro fator que o portador da síndrome pode apresentar.
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Diagnóstico
O diagnóstico não é feito apenas a partir da identificação de características físicas após o nascimento. Através de exames, é possível detectar a condição durante a gravidez.
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Exame: ultrassonografia
A ultrassonografia é um exame simples que pode dar indícios ao médico sobre o fato de uma criança ter síndrome de Down.
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Exame: translucência nucal
Outro exame também bastante utilizado no diagnóstico da síndrome é a translucência nucal, que mede o nível de acúmulo de fluidos na nuca do feto.
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Exame: cordocentese
A cordocentese é um exame feito a partir de uma amostra de sangue do feto, normalmente realizado a partir das 18 ou 20 semanas de gestação.
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Exame: amniocentese genética
Já a amniocentese genética é um exame feito a partir dos fluidos que envolvem e protegem o bebê durante a gravidez e que podem indicar eventuais más formações ou alterações no cromossomo.
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Diagnóstico posterior
Mesmo em um pré-natal bastante cuidadoso, o diagnóstico pode acabar acontecendo só depois do nascimento do bebê, através de um exame de sangue.
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Síndrome de Down com mosaico
A condição pode se manifestar de maneira diferente com apenas uma parte das células da criança afetada. Esse caso é chamado de síndrome de Down com mosaico.
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Translocação
Na translocação, o número de cromossomos não se altera, mas uma cópia do cromossomo 21 se junta a outro, trazendo para a criança as características da síndrome de Down.
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Cuidados
Há muitas maneiras de melhorar a qualidade de vida de quem tem síndrome de Down.
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Atividade física
Para tratar as dificuldades ligadas à fraqueza muscular e locomoção são recomendadas sessões de fisioterapia com acompanhamento de um especialista.
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Fonoaudiologia
Sessões com fonoaudiólogos ajudam no desenvolvimento da fala e da comunicação de maneira geral.
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Amamentação
A amamentação também pode ajudar a desenvolver a fala, na medida em que auxilia no fortalecimento dos músculos da face e na respiração.
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Acompanhamento
E um acompanhamento especializado para estimulação psicomotora ajuda a criança no aprendizado e a ficar mais atenta.
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Desenvolvimento
Um indivíduo que nasce com síndrome de Down e recebe os devidos tratamentos tem todas as possibilidades de se desenvolver e praticar atividades cotidianas.
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Ser diferente é normal
A síndrome de Down não escolhe raça nem status social. Pode ocorrer com qualquer família e em qualquer lugar do mundo. O preconceito deve ser combatido. Afinal, não existe um ser humano igual ao outro. Somos todos diferentes.
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Lifestyle
Austrália
21/03/19
POR Notícias Ao Minuto
Madeline Stuart não apenas promove a inclusão na indústria da moda como ela também cria espaços para a diversidade. A australiana, de 22 anos, é a primeiro modelo profissional do mundo com síndrome de Down. A jovem já desfilou em mais de 60 passarelas e também fez sua estreia como estilista.
Na galeria, surpreenda-se com a ascensão dessa inspiradora top e saiba mais sobre a síndrome de Down.
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