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O motivo seria a pressão do governo cubano para que o marido e o filho de cinco anos da profissional retornassem para a ilha. A confirmação foi feita a seu médico supervisor, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
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Dianelys San Roman Parrado atuava em uma unidade de saúde no bairro Jardim Nossa Senhora de Fátima há um ano e meio, segundo a prefeitura de Jandira. Segundo a gestão municipal, as férias de Dianelys terminaram na última sexta-feira e ela não retornou ao trabalho. "Após esgotadas as 48 horas para justificativa de faltas, a Secretaria Municipal de Saúde, fez a comunicação para a Coordenação do Programa Mais Médicos", informou.
A prefeitura informou que, como o prazo de justificativas terminou, a Secretaria de Saúde do município já solicitou a substituição da profissional.
As informações sobre a pressão de Cuba para que familiares dos intercambistas voltem para a ilha foram divulgadas na metade do mês passado. Dianelys é a primeira médica que abandona o programa desde que o caso veio à tona.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu nesta terça-feira, 31, uma notificação informando a ausência de Dianelys em suas atividades. "Agora, a profissional será notificada por ausência injustificada e terá prazo de 48 horas para apresentação de justificativa. Caso não manifeste interesse em continuar, a médica entrará em processo de desligamento do Mais Médicos."
Segundo o Ministério, dos 11,4 mil médicos que atuam no programa, 40 abandonaram suas atividades. No Brasil, os profissionais cubanos recebem R$ 3 mil por mês e, pela Lei do Mais Médicos, parentes dos intercambistas têm visto para permanecer no País com o mesmo prazo de validade do emitido ao profissional.