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Os Estados Unidos apelaram nesta quinta-feira (21) à libertação imediata do chefe de gabinete do autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, após a sua detenção pelos serviços de informação venezuelanos.
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"Os Estados Unidos condenam as ações realizadas pelos serviços de informação (do regime do presidente venezuelano Nicolás Maduro) e a detenção de Roberto Marrero, chefe de gabinete do Presidente interino" Juan Guaidó, declarou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Nós apelamos à sua libertação imediata e vamos pedir a responsabilização de todos os envolvidos", disse Pompeo.
As forças de segurança venezuelanas detiveram hoje o chefe de gabinete do líder opositor Juan Guaidó durante buscas na sua casa, anunciou um deputado da oposição.
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O advogado Roberto Marrero foi levado por agentes dos serviços de informação numa operação realizada em Caracas, disse o parlamentar Sergio Vergara, cuja residência fica nas proximidades e que também foi alvo de buscas.
Vergara disse que foi acordado por fortes pancadas na porta e que os agentes lhe apontaram armas.
"Sequestraram Roberto Marrero, chefe do meu escritório (...). A operação começou às 02h aproximadamente. Nós não sabemos do seu paradeiro. Ele deve ser libertado imediatamente", escreveu por seu lado Juan Guaidó, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
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Marrero e Vergara acompanharam Guaidó numa viagem recente a países da América Latina para aumentar o apoio internacional aos seus esforços para remover Maduro da Presidência venezuelana.
Vergara também publicou uma mensagem na mesma rede social sobre este episódio e referiu que as forças de segurança venezuelanas estavam a violar a sua imunidade parlamentar.
Os Estados Unidos e cerca de 50 países da comunidade internacional, incluindo o Brasil, reconheceram o opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela, negando a legitimidade do governo liderado por Nicolás Maduro.
Na Venezuela, o confronto entre as duas facções tem tido repercussões políticas, econômicas e humanitárias. Com informações da Lusa.