© Marcelo Camargo/Agência Brasil
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou nesta quinta-feira (21) que as prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco afetem a tramitação da reforma da Previdência.
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Temor de que o sentimento de antipolítica pudesse contaminar o ambiente de votação no plenário e dificultar a votação fez com que a Bolsa caísse durante esta quinta.
Maia também minimizou as críticas feitas por parlamentares do partido do próprio presidente, o PSL, à proposta de reforma das aposentadoria dos militares, que incluiu uma reestruturação das carreiras das Forças Armadas.
"Acredito que o presidente vai conseguir organizar sua base", afirmou Maia à reportagem.
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Hoje, lideranças do Congresso afirmam que apenas o PSL pode ser considerado base do governo. O líder da bancada de 54 deputados, Delegado Waldir (GO), porém, falou contra a articulação do Planalto pela aprovação da proposta de emenda constitucional.
Para a aprovação da PEC, são necessários 308 votos favoráveis, em dois turnos.
Maia coloca panos quentes na discussão entre os Poderes depois de ironizar a interferência do Executivo no Congresso na noite de quarta-feira (20).
"Eu acho engraçado. Quando dizem que o Parlamento quer indicar alguém no governo é toma lá da cá. Quando eles querem indicar relator aqui e interferir no processo legislativo não é toma la da cá?", afirmou, demonstrando irritação ao chegar ao Congresso.
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Nesta quinta, Maia falou com Bolsonaro ao telefone, da residência oficial.
Parlamentares de partidos que defendem a aprovação de uma reforma veem com apreensão os movimentos de integrantes do governo Bolsonaro de se indispor com Maia, já que o presidente da Casa é considerado o principal fiador da proposta no Congresso.