© REUTERS / Rodrigo Garrido
O presidente Jair Bolsonaro assinou, junto com seu homólogo chileno e outros mandatários sul-americanos, a Declaração de Santiago, documento que permite a criação de um novo bloco de nações da América do Sul denominado Prosul.
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O texto foi sancionado pelos presidentes Mauricio Macri (Argentina), Sebastian Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia), Lenín Moreno (Equador), além do mandatário brasileiro e de George Talbot (embaixador da Guiana).
Após o término da cúpula realizada em Santiago, Piñera disse que o documento estabelece um compromisso de colaboração, diálogo e integração na América do Sul. Em breve discurso, ele garantiu que o ato marca o início do processo de criação do Prosul.
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O novo bloco tem como objetivo ser "um lugar para enfrentar problemas e assumir oportunidades", além de tratar "questões de integração nas áreas de infraestrutura, energia, saúde, defesa, segurança e criminalidade, prevenção e gestão de desastres naturais". Durante seu discurso, o presidente chileno ainda explicou que o grupo deve ter uma estrutura flexível e sua implementação ocorrerá de forma gradual. Ele também disse que, neste primeiro momento, o Chile irá liderar a iniciativa, mas posteriormente o Paraguai presidirá o bloco. Por fim, o Prosul, segundo Piñera, será um "fórum sem ideologia, que irá respeitar a diversidade dos países que elegeram seus governos".
A ideia é que esta iniciativa seja um fórum de desenvolvimento regional para substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que desde 2008 foi formada por 12 nações, mas atualmente apenas Bolívia, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela continuam no grupo. Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru e Equador anunciaram a suspensão da participação ou saíram definitivamente depois de enfrentar uma crise com o governo de Nicolás Maduro. O grupo havia sido formado para realizar a coordenação social, política e econômica da América do Sul. Ontem (21), Bolsonaro chegou afirmar seu desejo de "enterrar" a Unasul. (ANSA)