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A queda de braço do presidente Jair Bolsonaro com o Congresso está incomodando até setores que apoiavam o militar incondicionalmente. Investidores têm tomado partido a favor do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, enquanto governadores e parlamentares planejam pressionar os militares, considerados tutores do Planalto.
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Como apurado pela coluna "Painel", da "Folha de S. Paulo", operadores do mercado financeiro já receiam os tropeções do governo, que acaba de colocar em risco e reforma da Previdência. Por não conseguir entrar em acordo com o Parlamento, Bolsonaro foi chamado por investidores na sexta-feira (22) de "Dilma de calças".
Ainda de acordo com o texto, governadores e líderes de partidos aliados a Bolsonaro planejam dar um ultimato nos militares. Eles querem definir os rumos e abrir canais de diálogo permanentes.
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