Aumenta para 135 o número de mortos em ataque a aldeia em Mali

Já foram enterradas 90 das vítimas

© DR

Mundo Vítima 25/03/19 POR Lusa

Um ataque contra uma aldeia do centro de Mali, na África Ocidental, no último sábado (23) provocou a morte de 135 pessoas, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais.

PUB

+ Queniano ganha prêmio de 'melhor professor do mundo'

As autoridades ouvidas pela agência EFE acrescentam que já foram enterradas 90 das vítimas, mas que há ainda meia centena de cadáveres, totalmente queimados, por sepultar.

O ataque, que acredita-se ter sido realizado por caçadores da etnia bambara, teve como alvo a aldeia de Ogossagou, onde vivem os Fulas.

Entre as vítimas da aldeia de pastores da região de Mopti há inúmeros idosos, mulheres e crianças, que não puderam escapar dos "donzos", como são localmente chamados os bambaras, que cercaram o povoado e queimaram cerca de 400 casas.

O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, convocou para hoje um Conselho de Ministros extraordinário e ordenou uma investigação à matança de civis, a mais grave nos últimos anos.

Nesta segunda (25) espera-se a chegada de uma missão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que irá também colaborar na investigação.

O massacre aconteceu durante a visita ao país de uma missão do Conselho de Segurança da ONU, que se deslocou ao país para investigar o alarmante aumento da violência (religiosa, separatista ou étnica) no centro e norte do país, e para avaliar a continuidade da Minusma, a missão de "capacetes azuis" no Mali.

Por seu lado, a Associação do Mali para os Direitos Humanos (AMDH) recordou ao governo que "é imperativo desarmar imediatamente todos os grupos ilegalmente armados que operam no centro e norte do país".

A AMDH aponta a tolerância que o governo tem mostrado para com todos os tipos de milícias, autodesignadas de grupo de autodefesa, que protegem os interesses de outras etnias, como os tuaregues, fulas, agricultores ou pastores, uma tolerância que às vezes é mera conivência, quando o governo usa umas milícias contra outras.

A região de Mopti foi, durante todo o ano passado, palco de confrontos intermitentes entre rivais ou entre caçadores e pastores pelo controlo da terra, e por razões religiosas, já que os caçadores acusam os fulas de terem ligações a grupos 'jihadistas'.

A organização não-governamental Human Rights Watch alertou que ao longo de 2018 mais de 200 civis foram mortos e dezenas de aldeias foram incendiadas no centro de Mali, como resultado de ataques das milícias formadas por grupos étnicos da região. Com informações da Lusa.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 22 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

economia Dinheiro Há 3 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

brasil ACIDENTE-MG Há 22 Horas

Sobe para 41 o número de mortos em acidente entre ônibus e carreta em MG

fama HELÔ-PINHEIRO Há 22 Horas

Helô Pinheiro se emociona ao ouvir 'Garota de Ipanema' na voz de Seu Jorge

fama CHRIS-BROWN Há 22 Horas

Chris Brown transforma o Allianz em balada pop R&B

fama Kate Middleton Há 21 Horas

Kate Middleton grava mensagem especial de Natal

fama Patrick Swayze Há 17 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

fama Tragédias Há 20 Horas

Modelos que morreram em circunstâncias trágicas: Um caso recente

brasil PRAIA-AMBIENTE Há 23 Horas

Verão começa com 18 praias impróprias para banho em São Paulo

esporte FUTEBOL-SÃO PAULO Há 23 Horas

São Paulo conta com apoio de patrocinador master por reforço de peso