© David W Cerny / Reuters
Depois da eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia para a Bélgica, a seleção brasileira iniciou mais uma vez uma busca pelo seu melhor futebol e passou a mirar a Copa América. Desde então, o time comandado pelo técnico Tite realizou sete amistosos - com seis vitórias e apenas um empate - e faz nesta terça-feira o último deles antes da convocação final para a competição que será no Brasil de 14 de junho e a 7 de julho.
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O rival é República Tcheca, na Eden Arena, em Praga. O time checo será o único da Europa nesta lista de jogos preparatórios para a Copa América.
As vitórias, todas no segundo semestre de 2018, foram contra Estados Unidos, Equador, Argentina, Arábia Saudita, Uruguai e Camarões. O empate veio no último sábado contra o Panamá, por 1 a 1, na Cidade do Porto, em Portugal. Este foi o único gol sofrido desde o Mundial da Rússia.
De olho em mais testes na seleção, o time que começou a partida contra a República Tcheca tem uma formação bem diferente da que iniciou contra o Panamá. Nesta segunda-feira, Tite comandou um treinamento em que confirmou a mudança de toda a defesa, além de ter sacado Arthur da formação titular.
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A troca de toda a defesa já era esperada, pois no amistoso do último sábado Tite testou o setor com jogadores considerados reservas. Agora, então, os titulares voltam ao time com Alisson sendo o goleiro, Danilo e Alex Sandro atuando nas laterais e Thiago Silva formando a dupla de zaga com Marquinhos.
A outra alteração ocorreu no meio de campo. O técnico sacou Arthur e promoveu a entrada de Allan, do Napoli, o tornando a sexta novidade da seleção para o confronto contra a República Checa. Tite, porém, optou por não modificar o setor ofensivo. Assim, Philippe Coutinho seguirá na formação titular. Além disso, jovens como Richalison, que ocupou no ataque e vaga que costuma ser do lesionado Neymar, e Lucas Paquetá, autor do único gol brasileiro contra o Panamá, receberão mais uma chance.
"Todas as críticas que têm caráter técnico, tático, físico e emocional eu não tenho que contrapor. São pontos de vista, visões, e a gente tem que saber conviver com isso. Os atletas não jogam pelo técnico, jogam pela seleção, pelo Brasil. Quando tira o viés daquilo que é importante, acho arriscado. Ele joga por orgulho pela seleção, prazer da satisfação profissional", apontou Tite.
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Contra o Panamá, a seleção brasileira sofreu para criar jogadas e dependeu de um cruzamento de Casemiro, que Lucas Paquetá completou com estilo, para marcar seu único gol. Por isso, a principal mudança que Tite quer observar na equipe é uma "agressividade maior".
"Quero agressividade maior, a busca maior. Talvez menos de organização, mas buscamos esse ímpeto. Em termos de organização, o mecanismo do meio de campo se ajusta. Também por uma opção nossa, evitamos convocações de atletas em momentos decisivos. Então, é um processo de construção", apontou.
O treinador ainda manifestou seu apoio a Philippe Coutinho, que vive má fase e é questionado tanto no Barcelona quanto na seleção. "Corro todos os riscos, inclusive esse (escalar Coutinho). Esses riscos, essa pressão, são inevitáveis no cargo. O que tem de ter é coerência. E coerência nesse caso é dar trabalho a ele, repetir a formação e dar tempo. Futebol é fundamentalmente na prática, no exercício, repetição". Com informações do Estadão Conteúdo.