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GUSTAVO URIBE E TALITA FERNANDES - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve fazer mudanças na equipe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
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Próximo do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o atual chefe da comunicação, Floriano Amorim, deve deixar o posto. Antes de assumir o cargo, ele atuava no gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A informação foi antecipada pelo site O Antagonista e confirmada pela reportagem.
Para a função, são cotados os nomes do empresário Fábio Wajngarten, especialista em comunicação, e do atual porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.
A expectativa é que o Palácio do Planalto anuncie a mudança até esta quinta-feira (28).
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A condução da comunicação oficial vinha sendo criticada desde o início do governo, em caráter reservado, por deputados aliados e militares do governo.
Para eles, enquanto Floriano seguisse no posto, Carlos continuaria interferindo na área de comunicação do Planalto.
Desde o mês passado, o filho do presidente tem ajudado na estratégia de comunicação sobre a reforma da Previdência.
Em fevereiro, Carlos, que é chamado de "pitbull" nas redes sociais, iniciou uma crise que teve como desfecho a exoneração do então ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, em meio ao escândalo das candidaturas de laranjas do PSL, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.
O filho do presidente disse em rede social no dia 13 de fevereiro que Bebianno mentiu ao dizer que conversou três vezes com seu pai no dia anterior. O ataque foi endossado por Bolsonaro pouco depois.