Samu faz paralisação parcial em SP; secretaria diz que ato é ilegal

Mesmo com a paralisação, o atendimento foi mantido. Uma assembleia será realizada às 14h para definir os rumos da mobilização

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Brasil em greve 01/04/19 POR Estadao Conteudo

Uma paralisação parcial de funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atuam na cidade de São Paulo está prevista para começar a partir do meio-dia desta segunda-feira, 1º. A categoria é contra o Plano de Descentralização do serviço anunciado pela Secretaria Municipal da Saúde, que propõe a expansão do serviço de 58 para 75 pontos, mas com a extinção de 31 bases. A pasta diz que a mobilização é ilegal e que "já tomou as medidas jurídicas cabíveis"

PUB

Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), João Gabriel Buonavita diz que o objetivo do ato é garantir o atendimento de qualidade à população. Ele afirma que o serviço não será interrompido durante a mobilização.

"A nossa preocupação é com as vidas. Com essa mudança, vamos ter equipes em regiões afastadas e de difícil acesso, em ruas estreitas e com circulação constante de pedestres, como acontece nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). As ambulâncias precisam de agilidade."

+ Alerj vai pedir investigação da atuação de snipers no Rio

Buonavita diz ainda que não são todas as unidades que têm estrutura para receber as equipes do Samu. "Muitas não têm espaço para higienização dos materiais e troca de roupa, porque é muito comum que os socorristas se sujem com sangue e secreções durante o atendimento. As unidades não foram preparadas para isso."

Ele afirma que, mesmo com a paralisação, o atendimento será mantido e que uma assembleia será realizada às 14h para definir os rumos da mobilização.

"A nossa orientação é para que se mantenha, no mínimo, 30% do efetivo. Vamos dialogar sobre a situação e a continuidade do movimento. A gente espera que o prefeito Bruno Covas e o secretário (municipal da Saúde) reconsiderem a medida." A categoria conta com cerca de 1.600 trabalhadores, segundo o sindicato.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde classificou o ato como "ilegal" e disse que "não medirá esforços para responsabilizar o sindicato e eventuais grevistas por qualquer dano causado à sociedade em função dessa paralisação."

A secretaria informou que o objetivo do Plano de Descentralização é "melhorar o atendimento à população, colocando mais funcionários na escala de serviço do Samu e, consequentemente, aumentando o número de ambulâncias rodando para atender as ocorrências".

A pasta diz que a interrupção do serviço, mesmo que parcial, "pode custar vidas humanas". Disse ainda que adotou medidas logísticas e de segurança para que os servidores possam trabalhar sem interferências. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 13 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 17 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama GUSTTAVO-LIMA Há 19 Horas

Gusttavo Lima é hospitalizado, cancela show no festival Villa Mix e fãs se revoltam

fama WILLIAM-BONNER Há 16 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

brasil BR-116 Há 18 Horas

Acidente com ônibus, carreta e carro deixa 38 mortos em Minas Gerais

fama Pedro Leonardo Há 18 Horas

Por onde anda Pedro, filho do cantor Leonardo

lifestyle Smartphone Há 17 Horas

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 17 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

fama Vanessa Carvalho Há 17 Horas

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

mundo Síria Há 19 Horas

'Villa' luxuosa escondia fábrica da 'cocaína dos pobres' ligada a Assad