Bebês são atendidos em cadeiras no corredor de hospital de GO

Unidade de saúde vem enfrentando falta de leitos devido a superlotação

© Reprodução

Brasil Superlotação 01/04/19 POR Notícias Ao Minuto

Bebês são fotografados tomando soro em cadeiras nos corredores do Hospital Materno Infantil, em Goiânia (GO). As imagens, feitas pelo eletrotécnico Flávio Motta, de 37 anos, também mostram lixo hospitalar passando entre as crianças. Em nota, a Secretaria de Saúde disse que estuda a construção de um novo hospital para atender a demanda da região.

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Segundo o 'G1', a unidade de saúde vem enfrentando falta de leitos devido à superlotação. Na última quinta-feira (28), Diogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, morreu no corredor após passar 11 horas esperando por vaga.

Motta esteve no hospital entre a noite da última segunda-feira (25) e a tarde de terça-feira (26). Ele contou que passou 18 horas com a filha Carolina Garcia Motta, de 6 anos, internada em uma cadeira no corredor. A menina sofria com uma crise de bronquite asmática.

Indignado, o homem fez fotos e vídeos que mostram bebês deitados em cadeiras, no corredor, e lixo hospitalar circulando entre as crianças.

Lixo hospital. Foto: reprodução

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"Além da minha filha, tinha bebês de poucos meses no corredor, que dá acesso a tudo, aos quartos, cozinha e o banheiro. Quando o banheiro é lavado, a sujeira escorre para este corredor. Ainda tem o lixo que vai para descarte e passa por onde os pacientes se alimentam. Pelo visto, isso é a rotina, porque os médicos atendem ali mesmo", relatou.

A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que há projeto de construção de um novo hospital com o mesmo perfil e com maior capacidade de atendimento.

A pediatra Irene Ribeiro Machado, que trabalha no local desde 1996, disse que este é o pior momento da unidade no que se refere à superlotação e reclama que mesmo após repercussão, nada mudou.

Nenhuma ação de mudança ocorreu. A questão é de espaço físico e números de profissionais, tanto de médicos, quanto enfermeiros. Neste domingo, por exemplo, são dois médicos na emergência, quando o habitual são três. Há um desfalque na escala porque alguns pediatras saíram e tem médica de licença maternidade."

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