© Alan Santos/PR
No terceiro dia de visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro toma café da manhã com dirigentes de startups brasileiras e israelenses, e participa de encontro entre empresários dos dois países.
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Também está prevista a ida a uma exposição de produtos de empresas de inovação e a um centro industrial de alta tecnologia.
Ontem, ele condecorou militares que ajudaram no resgate de vítimas em Brumadinho (MG) e visitou o Muro das Lamentações acompanhado do premiê Benjamin Netanyahu.
A iniciativa não foi vista com bons olhos pela comunidade internacional, já que o local sagrado é compartilhado entre judeus e palestinos. Ao visitá-lo na companhia do representante de apenas um dos lados, Bolsonaro estaria ignorando a partilha do território.
No domingo (31), Bolsonaro anunciou que o Brasil abrirá um escritório de representação comercial em Jerusalém, "centrado em ciência, tecnologia e inovação". A atitude também não foi bem recebida. A Autoridade Palestina condenou "nos termos mais fortes" a decisão e convocou seu embaixador no Brasil para consultas.
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O presidente retorna ao Brasil na quarta-feira (3). Antes do embarque, estava prevista uma reunião com imigrantes brasileiros que residem na cidade israelense de Raanana, mas o compromisso foi cancelado, nesta segunda-feira (1º).
Segundo informações da Folha de S. Paulo, é possível que o presidente antecipe seu retorno ao Brasil em algumas horas, o que deve modificar a agenda.
Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).