Refluxo atinge mais de 50% dos brasileiros

Forma mais grave afeta 20 milhões de pessoas no Brasil

© iStock

Lifestyle Problema 02/04/19 POR Notícias Ao Minuto

Segundo estudo da Federação Brasileira de Gastroenterologia, 51% dos brasileiros sofrem de refluxo gastroesofágico semanalmente. Quando esse problema se torna mais intenso e frequente, caracteriza-se a doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE - que atinge cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil. Altamente prevalente, a DRGE tem como característica principal o desconforto na região da garganta, a azia e a queimação no estômago, com grandes prejuízos à qualidade de vida dos pacientes.

PUB

+ Estudo encontra relação entre bactéria do intestino e câncer colorretal

"A causa mais comum para a doença é o relaxamento do esfíncter esofágico, um órgão que funciona como uma espécie de válvula entre o esôfago e o estômago. Por estar mais 'frouxo', o esfíncter permite que alimentos e bebidas ingeridas façam um caminho inverso, ou seja, retornem do estômago para o esôfago, e levem junto o ácido gástrico do estômago, ocasionando os sintomas indesejados", explica o gastrocirurgião do Centro Médico Delta de Santo André (CEMED), Dr. Ricardo Ribeiro Magalhães Cruz.

Na lista dos principais fatores que desencadeiam o problema está a alimentação desiquilibrada, especialmente o excesso de frituras e gorduras, cafeína, refrigerantes e bebidas alcoólicas, assim como chocolates. Estresse, tabagismo e sedentarismo também contribuem para a piora. Se não tratada adequadamente, a doença pode evoluir com o tempo para quadros graves de úlceras, hemorragias, esôfago de Barrett e até mesmo câncer.

Entre as opções terapêuticas, o tratamento clínico é feito à base de medicamentos, reeducação alimentar e orientações para a melhora da saúde e da qualidade de vida. No entanto, existem pacientes que não respondem adequadamente a este tratamento mais conservador ou que são sensíveis ao uso contínuo das medicações. Nesses casos, a cirurgia é indicada. Atualmente, as técnicas disponíveis são extremamente eficazes e visam a correção do defeito do esfíncter, restaurando sua função original.

"A partir de nossa experiência no método minimamente invasivo de videolaparoscopia, recomendamos o diagnóstico e a investigação bem-feitas, ressaltando o maior benefício obtido a partir da cirurgia. Dessa forma, o primeiro passo é evitar a automedicação e buscar orientação profissional médica, para que seja feito o diagnóstico correto e estabelecido o tratamento mais adequado", conclui Dr. Ricardo Cruz.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 22 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

economia Dinheiro Há 3 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

brasil ACIDENTE-MG Há 22 Horas

Sobe para 41 o número de mortos em acidente entre ônibus e carreta em MG

fama HELÔ-PINHEIRO Há 23 Horas

Helô Pinheiro se emociona ao ouvir 'Garota de Ipanema' na voz de Seu Jorge

fama CHRIS-BROWN Há 22 Horas

Chris Brown transforma o Allianz em balada pop R&B

fama Kate Middleton Há 22 Horas

Kate Middleton grava mensagem especial de Natal

fama Patrick Swayze Há 17 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

fama Tragédias Há 20 Horas

Modelos que morreram em circunstâncias trágicas: Um caso recente

brasil PRAIA-AMBIENTE Há 23 Horas

Verão começa com 18 praias impróprias para banho em São Paulo

esporte FUTEBOL-SÃO PAULO Há 23 Horas

São Paulo conta com apoio de patrocinador master por reforço de peso