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O tribunal de recursos do Vaticano confirmou nesta quinta-feira (4) a condenação do arcebispo de Guam, Anthony Sablan Apuron, por abusos sexuais contra menores de idade. O religioso foi condenado à "cessação do ofício" e proibido de residir na Arquidiocese de Agana, mesmo que de forma temporária.
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Além disso, ele foi penalizado com a "proibição perpétua de usar as insígnias próprias do ofício de bispo". "Esta decisão representa a conclusão final do caso. Nenhum recurso adicional é possível", informou o Vaticano, em comunicado. A decisão final foi anunciada após o Tribunal Apostólico da Congregação para a Doutrina da Fé condenar em primeira instância o arcebispo, que desde então estava afastado de suas funções.
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As primeiras denúncias de abusos sexuais cometidos por Apuron, de 72 anos, começaram a vir à tona em 2014, mas somente em 2016, com um relato de uma das vítimas, Roy Taitague Quintanilla, ganharam força. Durante a investigação das denúncias, o papa Francisco suspendeu o trabalho de Apuron na diocese de Agana, a única ilha de Guam, no Oceano Pacífico, e nomeou o bispo Savio Hon Tai-Fai para substituí-lo.
O arcebispo sempre negou as acusações, mas religiosos que trabalhavam com ele chegaram a confessar que o arcebispo agia nos bastidores para atrapalhar as investigações. A decisão do tribunal ocorre em meio à luta do líder da Igreja Católica para combater os casos de pedofilia e abuso sexual cometidos pelo clero. (ANSA)