© Marcos Corrêa/PR
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante transmissão via redes sociais, disse que quer mandar universitários para Israel, "assim como foi feito lá atrás, onde a garotada ia para outros países, aqui do Brasil, aprender agricultura, nós queremos fazer a mesma coisa, com agricultura no deserto".
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"Queremos mandar a nossa garotada, os universitários para ficar aí 15, duas, três semanas lá fora para que essa tecnologia venha para cá e ele possa bem aplicá-la aqui no Brasil", afirmou Bolsonaro, referindo-se a técnicas de irrigação por gotejamento e criação de peixes.
O presidente disse que o contato principal com Israel será relacionado a ciência, tecnologia e inovação.
Bolsonaro afirmou que pretende "botar no papel [o intercâmbio dos universitários], botar em prática o mais breve possível".
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A ideia se assemelha à proposta do Ciência sem Fronteiras, criado em 2011, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Entre os objetivos do programa estavam investir na formação de pessoal altamente qualificado nas habilidades necessárias para o avanço da sociedade e ampliar o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas.
A falta de recursos levou ao congelamento do programa de Dilma, além de haver críticas quanto à aplicação da ideia.
A Folha de S.Paulo também mostrou deficiências na aplicação de uma das propostas do programa -treinamento "nas melhores instituições e grupos de pesquisa disponíveis (...) de acordo com os principais rankings internacionais". Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, menos de 4% dos alunos que participaram do programa foram estudar nas melhores universidades do mundo.
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