© Marcos Corrêa/PR
SÉRGIO DÁVILA - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta sexta-feira (5) que o regime de capitalização, previsto na reforma previdenciária enviada à Câmara, pode ser retirado durante a tramitação da proposta.
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Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, ele ressaltou que, se a medida tiver uma reação negativa no Poder Legislativo, ela pode ser retirada.
"Se tiver reação grande, tira da proposta. Alguma coisa vai tirar, tenho consciência disso", afirmou.
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A adoção do regime tem sido criticada inclusive por partidos simpáticos ao presidente. Para eles, a iniciativa não é factível.
Em depoimento na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), na última quarta-feira (3), o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a capitalização e disse que ela segue "princípios saudáveis".
No café da manhã, Bolsonaro disse ainda que não entende de economia e ressaltou que foram os economistas quem "afundaram o Brasil".
"Minha sugestão é evitar mais dispositivos na PEC. Teto e tempo de serviço são mais importantes, o resto é depois", disse.