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(ANSA) - O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, recebeu nesta sexta-feira (5) recebeu um grupo de pelo menos 50 pessoas, proveniente de diversos países, empenhadas, de diferentes modos, na defesa dos direitos da comunidade LGBT. De acordo com o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, os ativistas, políticos e juízes apresentaram ao cardeal uma pesquisa sobre a criminalização das relações homossexuais.
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Gisotti informou que o secretário de Estado explicou a posição da Igreja Católica na defesa da dignidade de cada pessoa humana e contra todas as formas de violência. Além disso, Parolin assegurou que iria informar o papa Francisco sobre o conteúdo da pesquisa. "O cardeal foi muito claro: a violência é inaceitável e ele insistiu no respeito pela dignidade humana", afirmaram os ativistas à imprensa. Os representantes de associações em prol da comunidade LGBT ainda explicaram que, inicialmente, deveriam ter se encontrado com o papa Francisco, mas há poucos dias foram informados de que não poderiam. Para o grupo, a esperança é que hoje "um processo tenha sido iniciado, um diálogo com o Vaticano", que pode continuar em um futuro próximo.
"Há situações em que a Igreja local não apoia esta batalha pela defesa dos direitos. Por isso, as associações decidiram conversar com o Vaticano para que haja uma única orientação da Igreja sobre essas questões para todos", explicaram os ativistas. (ANSA)