Hamas rebate Flávio Bolsonaro, a quem chama de 'filho de extremista'

Durante viagem a Israel, Flávio Bolsonaro escreveu nas redes sociais na última terça-feira (2) que o movimento deveria se explodir –mas depois voltou atrás e apagou a publicação

© Marcos Oliveira/Agência Senado

Política Confusão 05/04/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O chefe de relações internacionais do Hamas, Basem Naim, criticou nesta sexta-feira (5) declaração de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) contra o grupo extremista palestino, chamando o senador de "filho de extremista".

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"O filho do presidente extremista do Brasil Flávio Bolsonaro está atacando o Hamas porque rejeitou o apoio ilimitado à ocupação israelense do novo governo brasileiro, em contradição ao apoio histórico do Brasil aos direitos palestinos", escreveu Naim, ex-ministro da Saúde do Hamas em uma rede social.

Durante viagem a Israel, Flávio Bolsonaro escreveu nas redes sociais na última terça-feira (2) que o movimento deveria se explodir –mas depois voltou atrás e apagou a publicação com a afirmação. Dois dias depois, disse que o episódio era uma "página virada".

"Quero que vocês se EXPLODAM!!!", escreveu o senador ao compartilhar uma reportagem do site da revista Exame sobre um pedido do Hamas para que o governo brasileiro se retratasse.

+ Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar, diz Bolsonaro

A declaração foi dada um dia após o grupo palestino ter criticado a viagem do pai do senador, o presidente Jair Bolsonaro, a Israel –Flávio fez parte da comitiva, que retornou ao Brasil na quarta-feira (3).  

O Hamas  controla a faixa de Gaza e mantém uma relação de hostilidades com Israel, sendo considerado uma organização terrorista por Israel, pelos EUA e pela União Europeia.

Com a repercussão negativa da viagem a Israel entre o mundo árabe, o presidente Bolsonaro prepara agora uma visita a esses países ainda para o primeiro semestre.

Nesta sexta, ele disse que não quer "problemas com a Palestina".

+ Bolsonaro confirma visita a países árabes no início do segundo semestre

"O povo palestino é maravilhoso, uma parte trabalha em Israel, escondido até, para não sofrer retaliação. A comunidade árabe é muito grande no Brasil, votaram em mim grande parte. Vamos continuar fazendo negócio com a Palestina, vamos ampliar até. Eu quero fazer negócio com o mundo todo", disse Bolsonaro.

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