© Divulgação / FIVB
A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu nova baixa na temporada que antecede a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Nesta segunda-feira, a levantadora Dani Lins, de 34 anos, pediu dispensa da equipe nacional após ser incluída pelo técnico José Roberto Guimarães em uma lista inicial de convocadas.
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Dani Lins, que defendeu o Hinode Barueri (SP) na Superliga, explicou que nesse momento precisa dedicar tempo para cuidar da sua saúde. De acordo com a levantadora, a temporada no clube, que caiu nas quartas de final do torneio nacional e também é dirigido por Zé Roberto, foi marcada por muitas dores, lembrando que retornou às quadras em um tempo curto, pois sua filha Lara nasceu em 25 de fevereiro de 2018.
"Sei que o momento não é dos melhores pra isso, mas também estou anunciando minha dispensa da Seleção, pra este ano. Já conversei com o Zé Roberto, agradeci imensamente por ele entender quando disse que precisaria cuidar do meu corpo, pois foi um ano com muitas dores e ele acompanhou de perto isso. Agradeci também pela confiança no meu trabalho. Mas agora preciso cuidar da minha saúde", escreveu Dani Lins em seu perfil no Instagram.
Com um currículo extenso na seleção, Dani Lins foi campeã olímpica em 2012, também tendo sido convocada para os Jogos do Rio em 2016, além de ter participado das edições de 2010, 2014 e 2018 do Mundial. "Agora vou me concentrar na minha parte física, pois ainda quero dar muitas alegrias à torcida. Tem muita lenha pra queimar ainda", acrescentou.
Antes de Dani Lins, as líberos Camila Brait e Tássia haviam anunciado que também não defenderiam a seleção de vôlei, na sequência da convocação de Zé Roberto. Além disso, Adenízia e Thaisa haviam comunicado ao treinador a decisão de não mais defender o Brasil.