Consultoria projeta queda real de 3,2% na arrecadação ante 2014

A projeção da consultoria Tendências para a arrecadação federal de impostos e contribuições em 2015 é de R$ 1,243 trilhão, o que representa um queda real de 3,2% na comparação com 2014, consideradas as estimativas para a inflação neste ano

© Reuters

Economia Em 2015 27/04/15 POR Notícias ao Minuto

A projeção da consultoria Tendências para a arrecadação federal de impostos e contribuições em 2015 é de R$ 1,243 trilhão, o que representa um queda real de 3,2% na comparação com 2014, consideradas as estimativas para a inflação neste ano. "Ainda que tenha havido uma melhora em março, não é suficiente para mudar a trajetória esperada para o ano, que é de queda ante 2014", comentou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o economista Fábio Klein, ressaltando que o ano passado foi "ruim" para o Fisco. "A recomposição de alíquotas pode não ser suficiente para compensar a queda na arrecadação", disse.

PUB

O economista da Tendências afirmou já ser possível perceber reflexos do ajuste fiscal no resultado da arrecadação federal de março. Klein cita o aumento real de cerca de 3% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis, a alta de 18%, já descontada a inflação, no Imposto de Importação e o acréscimo real de 14% no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sempre na comparação de março de 2015 ante igual mês de 2014.

Em março, a arrecadação ficou em R$ 94,112 bilhões, o que representa uma alta de 2,94%. Klein destacou também a contribuição positiva da alta do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) sobre bancos e corretoras, por exemplo. "O IRPJ sobre entidades financeiras cresceu 82% em março na base interanual".

Para Bernardo Fajardo, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), a queda real de 1,06% na arrecadação da Receita Federal com IRPJ e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) no primeiro trimestre de 2015 é o "mais surpreendente" do resultado do Fisco publicado hoje. Ele esperava uma retração mais intensa, de cerca de 2%, mas pondera que o resultado acima do esperado não é reflexo de uma melhora na economia. "Sem dúvida não foi melhora na atividade. Não é que o lucro foi maior", disse.

Sobre a queda real de 2,03% da arrecadação total no trimestre encerrado em março, Fajardo avalia que, nesse ritmo, o governo federal não vai ser capaz de entregar o superávit primário prometido, em 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). "Apenas o corte de despesa não faria o superávit chegar no patamar desejado", avaliou. Para o especialista, no entanto, não há muitas opções para o corte de despesas. "O governo vai ter de aumentar a receita de alguma forma. Talvez seja o prenúncio de aumento de impostos", comentou.

Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Jhei Soares Há 2 Horas

Influenciadora posta vídeo horas antes de morrer: ‘Indo ser jovem’

mundo Krish Arora Há 21 Horas

Menino britânico de 10 anos supera QI de Einstein e Hawking

fama Alexandre Pires Há 22 Horas

Morre João Pires, pai do cantor Alexandre Pires, aos 72 anos

esporte FLAMENGO-GABIGOL Há 23 Horas

Gabigol custou milhões e decidiu, mas sai de graça do Flamengo

esporte Treta Há 21 Horas

Neymar rebate apresentador Fred Bruno após críticas: 'Esse é um fanfarrão'

fama Celebridades Há 22 Horas

Casais LGBTQ+ que você talvez não conheça ou já esqueceu

fama Liam Payne Há 16 Horas

Fotografia de Liam Payne antes de morrer gera revolta nas redes sociais

fama Kim Kardashian Há 22 Horas

Kim Kardashian mostra árvore de Natal gigante e minimalista; veja

justica Sete Lagoas Há 5 Horas

Adolescente é estuprada, atropelada e morta após festa em MG

lifestyle Sono Há 22 Horas

Três mudanças simples que podem ajudá-lo a dormir muito melhor