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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Luana Piovani, 42, aborda o tema assédio em seu programa Luana é de Lua, que vai ao ar na noite desta terça-feira (23), no canal E!. Na atração, a atriz e apresentadora conversa com a escritora Dawn Watson, que nasceu e cresceu em uma comunidade religiosa americana no Brasil, onde sofreu abuso físico e psicológico.
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No início da adolescência, Watson conseguiu sair da comunidade e, mais tarde, ela aprendeu a superar os traumas da infância. Hoje, ela dá workshops para ajudar outras pessoas que vivenciam problemas semelhantes. Ao conhecer a história de Watson, Piovani fica impressionada e afirma que "não conhece o perdão".
"Acho que eu vim aqui, na verdade, isso tudo foi um subterfúgio para você me dizer o que é o perdão, porque eu estou impressionada", diz a atriz e apresentadora para Watson.
A escritora revela também que perdoou todos os seus abusadores. "Muitas pessoas, eu perdoo e libero, mas não tenho relacionamento nem quero ter. Isso não significa que eu sou uma pessoa rancorosa [..]. O perdão é simplesmente: eu não carrego mais a sua sombra em mim, e eu vou ser livre, vou ser uma pessoa onde aqui habita o amor", diz.
Piovani conversa também com outros amigas e artistas que falam sobre situações de assédio. A própria atriz relata a sua experiência. "Eu sofri o que eu chamo de abuso, porque eu fui tocada. Mas veja você, eu podia ter gritado, podia ter contado para a minha mãe, podia ter pedido socorro. Eu não me culpo, porque eu era muito pequena e não sabia o que estava acontecendo, mas eu sabia que não era uma coisa comum, eu lembro de ter essa consciência", relata ela.
No programa, a apresentadora conhece jornalistas esportivas do movimento #DeixaElaTrabalhar, que denunciam o assédio nos estádios de futebol. O psicanalista Christian Dunker é outro convidado da atração.
Luana é de Lua, estreou no dia 25 de junho, e tem como objetivo tirar as pessoas de suas caixinhas, como descreve a própria apresentadora. E para isso vai mostrar a própria Luana entre sua vida pessoal e a oportunidade de mergulhar em assuntos novos e, por vezes, espinhosos, como violência, identidade sexual, cinema pornô.