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Segundo o levantamento, ao menos 36 dos 218 brasileiros que estavam no país conseguiram deixá-lo até o momento. Entre eles não há registro de mortes. Dois tiveram ferimentos leves.
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De acordo com o Itamaraty, a embaixada em Katmandu procura brasileiros refugiados em hotéis, escolas, organizações não-governamentais e prédios públicos, para verificar se precisam de cuidados médicos ou de atendimento especial.
A empresária brasiliense Mercedes Berlin estava em Katmandu com um grupo de 14 pessoas quando aconteceu o terremoto. “Nós estávamos no Templo dos Macacos quando começou o terremoto. Foi um barulho estrondoso e a terra começou a tremer. Eu pensei que ia voar e segurei em uma grade. Tinha acabado de descer do templo”, lembra Mercedes.
Segundo a empresária, que chegou ao Nepal no dia 23 de abril, todos correram em desespero para um local a céu aberto onde permaneceu por três horas, até ter segurança para voltar ao hotel. “Disseram que [o tremor] durou 30 segundos, mas sempre parece bem mais. Acho que demorou um minuto a terra tremendo”,
O cenário descrito por Mercedes era de pessoas completamente desnorteadas, que não podiam voltar para casa e não sabiam o que fazer. Além disso, muitos dos prédios que conheceu no dia anterior estavam parcial ou totalmente destruídos.
Os brasileiros passaram a noite em um hotel, que cedeu lugares para turistas. No dia seguinte, antes de irem para o aeroporto, houve outro tremor forte. O grupo de 14 pessoas tinha passagem marcada para voltar no dia seguinte e todos conseguiram sair do Nepal no dia 26. Com informações da Agência Brasil.